Equipes de resgate do Paraná já salvaram mais de mil vítimas no RS
O Paraná foi um dos primeiros estados do país a estender a mão à população do Rio Grande do Sul.
Equipes de resgate enviadas pelo Paraná já conseguiram salvar mais de mil vítimas das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim do mês de abril. Atualmente, 104 agentes das forças de segurança do Estado atuam em solo gaúcho.
O Paraná foi um dos primeiros estados do país a estender a mão à população do Rio Grande do Sul, em meio ao maior desastre ambiental na história da região. Por determinação do governador Ratinho Junior (PSD), uma força-tarefa foi mobilizada para os resgates e atendimento às vítimas, assim que as chuvas se intensificaram.
Equipes especializadas do Corpo de Bombeiros e das Polícias Civil, Militar e Científica se revezam no trabalho, ininterruptamente, há duas semanas.
Em outra frente, o Governo do Estado, com apoio maciço de doações da população paranaense, já enviou centenas de toneladas de donativos ao Rio Grande do Sul.
Forças de segurança do Paraná atuam em resgates no RS
Conforme o Governo do Estado, o Paraná está com um contingente de 104 agentes de segurança em solo gaúcho. São 37 bombeiros, 28 policiais militares, 35 policiais civis e quatro técnicos de perícia da Polícia Científica.
As equipes paranaenses já realizaram o resgate de 1.030 pessoas e 461 animais, em 14 dias de trabalhos no Rio Grande do Sul.
A grande maioria dos salvamentos envolveu bombeiros militares. De acordo com balanço da corporação, 1.018 resgates foram feitos pelos oficiais, que contam com 11 viaturas e seis embarcações. Os dados foram atualizados nesta quarta-feira (15), no 14º dia de atuação no RS.
Além dos resgates, os bombeiros paranaenses fizeram transporte de medicamentos, de profissionais (médicos e militares) e ações de ajuda humanitária, levando água, alimentos, produtos de limpeza e higiene a quem precisa.
“Inicialmente, atuamos em várias cidades, de acordo com a necessidade mais urgente. Atualmente, estamos estabelecidos na cidade de Canoas, que está dividida em cinco equipes de atuação – a nossa e mais quatro –, cada uma responsável por um quadrante. Nesse espaço, fazemos todas as operações de resgate, remoção de pessoas e ajuda humanitária que se faça necessária”, explica o coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior, comandante do Corpo de Bombeiros.
