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Dengue: Paraná ainda não atingiu o pico de casos, diz Sesa
Fiocruz/Rodrigo Mexas e Raquel Portugal

Dengue: Paraná ainda não atingiu o pico de casos, diz Sesa

Estado registrou mais de 73 mil casos da doença e 37 óbitos

Mirian Villa - quarta-feira, 6 de março de 2024 - 09:10

O Paraná ainda não atingiu o pico de casos da dengue, segundo avaliação da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde). Ontem, terça-feira (5), um novo boletim epidemiológico foi divulgado: são mais de 73 mil casos confirmados totais e 37 óbitos.

A avaliação da Sesa preocupa, já que mais de 15 municípios paranaenses decretaram situação de emergência por epidemia da doença. Na visão do diretor-geral da Saúde, César Neves, o “Paraná ainda vai atingir o platô da doença”. “A epidemia de dengue está nos causando um grande prejuízo de pessoas doentes, pessoas afastadas do seu dia-a-dia e infelizmente até perdemos vidas por causa da doença”, disse.

Entre as ações para minimizar os efeitos da epidemia de dengue, está o aporte adicional de R$ 93 milhões para auxiliar as cidades. O valor será distribuído entre diversas áreas e tem como objetivo aprimorar o atendimento hospitalar, garantir insumos e intensificar a vigilância sanitária. Além disso, R$ 20 milhões serão repassados a todos os municípios paranaenses para a compra de medicamentos e soro fisiológico.

“A notificação nas epidemias é vital, por isso vão ser distribuídos tablets para os nossos agentes para que as informações saiam em tempo real, principalmente em nível de notificação. Esta é uma importante ferramenta para nós termos números para fazer o enfrentamento”, explicou Neves.

Dos 399 municípios do Paraná, 319 apresentaram casos contraídos localmente, ou seja, 79% das regiões do estado têm a doença. Outros 397 cidades tiveram notificações. Os municípios que apresentam mais casos confirmados de dengue são Apucarana (10.402), Londrina (5.128), Maringá (3.560), Paranavaí (3.015), Cascavel (2.898), Ivaiporã (2.240), Quedas do Iguaçu (1.875), Dois Vizinhos (1.616), Jandaia do Sul (1.608) e Antonina (1.470). 

Em relação as 14 mortes, conforme a Sesa são de pessoas entre 31 e 92 anos, cinco delas sem comorbidades.

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