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Curitiba aguarda leilão do transporte coletivo para até agosto de 2025
(Foto: Hully Paiva/SMCS)

Curitiba aguarda leilão do transporte coletivo para até agosto de 2025

Novo modelo vai substituir o atual, assinado em 2010 e com validade de 15 anos

Pedro Melo - quarta-feira, 10 de abril de 2024 - 19:15

A Prefeitura de Curitiba e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) iniciaram nesta quarta-feira (10) os trabalhos para a concessão do transporte coletivo na capital paranaense.

A expectativa é que o leilão da nova concessão ocorra em até 16 meses, ou seja, até agosto de 2025. O novo modelo vai substituir o atual, assinado em setembro de 2010 e com validade de 15 anos.

“A Prefeitura e o BNDES dão início aos trabalhos de formatação do novo modelo de concessão de transporte coletivo que promete ser um marco em sustentabilidade para o setor no Brasil. Vamos garantir que Curitiba adote a eletromobilidade plena em seus ônibus, a integração metropolitana e a modernização do serviço à população”, afirmou o prefeito Rafael Greca.

A meta, de acordo com a Prefeitura de Curitiba, é que 33% da frota de ônibus na cidade seja formada por veículos de zero emissões até 2030. O objetivo é alcançar 100% em 2050.

A capital paranaense promoveu testes com veículos elétricos no transporte coletivo. Além disso, definiu investimento de R$ 318 milhões para a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos que serão integrados à frota até junho.

CURITIBA QUER AUMENTAR NÚMERO DE PASSAGEIROS

Com a nova concessão, Curitiba quer aumentar o número de passageiros. O fluxo caiu em 30% nos últimos dez anos, principalmente após a pandemia da Covid-19.

O objetivo é aumentar de 51% para 85% os deslocamentos feitos por transporte coletivo e reduzir de 45,8% para 7% os deslocamentos feitos por veículos individuais.

“Temos o compromisso de estruturar um novo sistema de mobilidade sustentável, inclusivo, integrado para atrair mais passageiros, melhorar o serviço prestado à população, integrá-lo com outros modais e com mudança na matriz energética. Serão meses de trabalho intenso”, disse Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (URBS).

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