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Caso Isabelly: Justiça mantém júri de Everton Vargas no litoral

Caso Isabelly: Justiça mantém júri de Everton Vargas no litoral

Acusado pela morte da youtuber Isabelly Cristine dos Santos, Vargas teve o pedido de desaforamento negado pela Justiça do Paraná

Ana Flavia Silva - quinta-feira, 20 de julho de 2023 - 17:42

A Justiça manteve a decisão de julgar Everton Vargas, acusado pela morte da youtuber Isabelly Cristine dos Santos, em Pontal do Paraná, no litoral do estado. A defesa do homem havia pedido o desaforamento (transferência do processo de um foro para outro) do júri popular da cidade onde a adolescente morreu, em 2018. A defesa afirma que vai recorrer.

O júri popular de Everton Vargas chegou a ter início mas foi suspenso em outubro de 2022. Na ocasião, o advogado do homem pediu a dissolução do corpo de jurados, alegando que quatro pessoas afirmaram ter um pré-julgamento sobre o caso. Uma nova data para o julgamento deverá ser agendada. 

O pedido de desaforamento considera justamente a possibilidade da comunidade local já ter uma opinião formada sobre o caso, o que poderia prejudicar a imparcialidade dos jurados. 

CASO ISABELLY

 A youtuber Isabelly Cristine Domingos dos Santos voltava de um evento com a mãe, o motorista do carro e o filho do motorista, quando foi atingida por um tiro na cabeça, no Balneário de Canoas, em Pontal do Paraná, no Litoral do Estado, na madrugada do dia 14 de fevereiro de 2018.

A jovem chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, mas teve a morte cerebral confirmada dias depois.

Everton foi quem fez o disparo. Ele estava em outro carro, com o irmão Cleverson Vargas e alegou ter se assustado com uma manobra brusca que o motorista do veículo onde estava a youtuber teria feito, o que o levou a atirar.

Os irmãos foram presos. Cleverson, que dirigia o veículo, deixou a prisão 10 meses depois da morte da adolescente. A Justiça definiu que ele fosse processado por embriaguez ao volante. Já Everton, de acordo com o Ministério Público (MPPR), é acusado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e porte ilegal de arma de fogo.

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