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Chef de restaurante curitibano recebe segunda Estrela Michelin
(Foto: divulgação)

Chef de restaurante curitibano recebe segunda Estrela Michelin

Kazuo Harada, do Emy by Kazuo, recebeu título pela segunda vez

Brenda Iung - terça-feira, 21 de maio de 2024 - 16:57

Curitiba ainda não tem a sua própria estrela Michelin. Mas os curitibanos podem provar a excelência de um restaurante listado pelo Guia Michelin em um dos estabelecimentos da cidade: o Emy by Kazuo, localizado primeiro piso do Pátio Batel. O empreendimento, de culinária asiática contemporânea, é de propriedade do Chef Kazuo Harada, reconhecido pela segunda vez com uma estrela do guia.

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O Emy by Kazuo serve pratos de inspiração asiática (Foto: divulgação)

“Estamos em êxtase, receber a Estrela Michelin pela segunda vez, e agora no meu próprio restaurante é sem dúvidas, emocionante. Com certeza é fruto de um trabalho incrível que venho realizando junto a equipe do Kazuo Restaurante em São Paulo e com apoio do Emy em Curitiba”, celebra Harada.

Na capital paranaense, o chef também atuou na inauguração do Hai Yo, localizado no Grand Mercure Curitiba Rayon. E, hoje, junto ao chef Lucas Amaral, comanda o menu e a administração do Emy by Kazuo. Ambos os restaurantes já foram reconhecidos com premiações pela mídia especializada em gastronomia de Curitiba.

Harada já recebeu (e manteve por quatro anos) uma Estrela Michelin ao comandar o Restaurante Mee do Copacana Palace, no Rio de Janeiro. A segunda estrela de sua carreira foi entregue nesta segunda-feira (20), pela atuação à frente do Kazuo, restaurante de sua propriedade em São Paulo.

O que é o Guia Michelin

A estrela Michelin, do Guia homônimo, é o mais importante reconhecimento gastronômico do mundo. Hoje, ele é um objetivo para a maioria dos chefs de todo o mundo. E é uma diretriz de excelência na execução de pratos e no atendimento dos restaurantes.

A origem, no entanto, é curiosa: com a fundação da marca de pneus Michelin, os fundadores Andre e Edouard Michelin decidiram criar um pequeno guia para que os donos de veículos pudessem aproveitar ainda mais a experiência em seus carros — ainda escassos no ano de 1889.

Neste guia, os irmãos incluíram trajetos para viajar de carro, restaurantes para conhecer no caminho e hotéis para descansar durante o percurso. No início, os guias eram produzidos e distribuídos de graça nas lojas que vendiam os pneus.

Depois, passaram a ser vendidos. Com o tempo e com a relevância que os motoristas passaram a ver nas informações, as publicações passaram a incluir de zero a três estrelas para os restaurantes listados.

Até hoje, o Guia Michelin avalia mais de 30 mil estabelecimentos, em mais de 30 territórios, em três continentes.

Na noite de ontem (20), novas estrelas e avaliações foram distribuídas para restaurantes brasileiros, concentrados no Rio de Janeiro e São Paulo.

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