Renato Gaúcho agradece ao povo do Paraná por ajuda ao Grêmio

O técnico Renato Gaúcho, do Grêmio, fez um agradecimento especial à população do Paraná após o último jogo do time gaúcho no estádio Couto Pereira, em Curitiba.

“Volto a agradecer ao povo do Paraná, em especial ao clube do Coritiba por ter nos cedido o CT e o estádio Couto Pereira para que nós pudéssemos fazer os jogos. O Grêmio demonstrou a força dele e a gente agradece mais uma vez ao povo aqui do Paraná por ter nos ajudado, por terem vindo ao estádio e nos darem aquela força”, disse o comandante gremista.

“Foi mais uma demonstração de um grande público, juntamente com o nosso torcedor. Agradeço de coração por tudo que o povo do Paraná tem feito por nós aqui em Curitiba”, completou o treinador.

O empate por 1 a 1 contra o Estudiantes, da Argentina, garantiu a classificação do time às oitavas de final da Libertadores e teve o recorde de público do estádio do Coritiba em 2024.

Antes disso, o Grêmio havia sido mandante em dois jogos na capital paranaense – na goleada por 4 a 0 sobre o The Strongest, da Bolívia, pela Libertadores, e na derrota por 2 a 0 para o Bragantino, no Brasileirão.

Agora existe a expectativa para a definição de onde que o time gaúcho vai mandar os jogos no Campeonato Brasileiro. Ainda não há prazo para retomar os duelos na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, enquanto o elenco trabalha no CT Joaquim Grava, do Corinthians, em São Paulo.

“Infelizmente é uma recuperação demorada. A Arena foi muito atingida, o gramado ficou submerso em água por muitos dias. Não foi possível ainda acertar completamente, para mensurar os danos, mas vindo das palavras do presidente a gente imagina que em menos de 90 dias podemos voltar”, disse o vice-presidente do Grêmio Antônio Brum, em entrevista à CBN Floripa, no fim de maio.

BRONCA COM CBF E OUTROS CLUBES: É CADA UM COM SEUS PROBLEMAS, DIZ RENATO GAÚCHO

Apesar dos agradecimentos à população do Paraná, Renato Gaúcho também cobrou a postura de outros clubes do país.

“Gostaria de ver um problema desses em São Paulo ou no Rio. Gostaria de ver o que os presidentes dos clubes iriam fazer. E o que o presidente da CBF iria fazer. Resumindo, é cada um com seus problemas, se vira. Por isso que nos fechamos com nosso torcedor, juntamente com nosso presidente, diretoria, jogadores, comissão… Somos profissionais e estamos correndo atrás. Até porque somos pagos para isso. Mas, volto a falar, a decepção ficou. Não de todos os clubes, mas da maioria. E, como falei e volto a repetir: espero que não aconteça em nenhum outro estado. Mas dor de barriga não dá uma vez só. Pode ter certeza”, completou.