Economia
Reforma tributária pode incrementar PIB em 1% a partir de 2025

Reforma tributária pode incrementar PIB em 1% a partir de 2025

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet aponta que o momento econômico atual é favorável à aprovação da reforma.

Redação - terça-feira, 13 de junho de 2023 - 08:19

A reforma tributária pode aumentar em até 1% o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro a partir de 2025. A afirmação é da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

“De acordo com um estudo que foi apresentado para nós, a reforma tributária, a partir de 2025, já teria condição de aumentar o PIB em 1% além do que o Brasil já vai crescer. Se pegar 20 anos, vamos arredondar para baixo esse número, um crescimento de 15% a mais. E esse 15% de crescimento a mais é arrecadação para esses Estados e municípios que acham que vão perder com a reforma tributária”, avaliou Tebet, nesta segunda-feira (12), em São Paulo.

Com o crescimento, ressaltou a ministra, nenhum ente federativo irá perder com a reforma tributária, como sempre acharam, já que “os estados que ganham vão compensar os estados que perdem”.

“Ninguém perde nesse processo. Ao contrário, no caso de municípios, a maioria mais do que absoluta (ganha). Apenas 600 municípios perderiam alguma coisa. Os demais ganhariam. Então esses 600 não vão perder porque serão compensados nos próximos 20 ou 30 anos, de acordo com o relatório”, completou a ministra.

A reforma tributária tramita na Câmara dos Deputados. O relator da proposta, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), está ouvindo os setores mais resistentes à aprovação

“Ele está ouvindo alguns setores de serviços, dois ou três, que acham que poderiam estar prejudicados por estarem em uma determinada ponta da cadeia produtiva. Estamos trabalhando fortemente com o setor do agro para mostrar que o agro não será impactado já que hoje ele paga mais impostos do que imagina”, disse Tebet.

Para a ministra, o momento atual é favorável à aprovação da reforma. “A economia está gritando essa necessidade, especialmente o setor da indústria, que mais gera empregos e que não está conseguindo competir com os importados. A classe política também tem consciência, após as outras reformas, que está é a reforma necessária. E estamos vendo, na imprensa, um espaço para poder falar com o Brasil. Então, o momento é oportuno”, finalizou.

Com informações da Agência Brasil.

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