Número de endividados cai, mas inadimplência aumenta no Paraná
Março fechou com 93,5% da população com alguma dívida, enquanto em fevereiro o índice era de 95%. Por outro lado, a inadimplência passou de 21,9% para 22,5%
Pelo segundo mês consecutivo, o número de famílias endividadas teve queda no Paraná. Março fechou com 93,5% da população com algum tipo de dívida, enquanto em fevereiro o índice era de 95%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).
Por outro lado, a inadimplência passou de 21,9% em fevereiro para 22,5% em março. Já a falta de condições para o pagamento das dívidas ficou praticamente no mesmo patamar: em março, 7,7% das famílias reconheciam que não conseguiriam honrar os débitos, ante 7,2% nesta situação em fevereiro.
ENDIVIDAMENTO MENOR EM TODAS AS CLASSES
A redução no endividamento é apontada em todas as classes econômicas. Mas há um destaque para as famílias de menor renda, entre as quais o indicador da PEIC baixou 1,6 pontos percentuais (p.p.), ao sair de 95,3% em fevereiro para 93,7% em março.
As famílias com renda superior a dez salários mínimos são as menos endividadas. Entre elas também houve redução e o indicador passou de 93,5% em fevereiro para 92,3% no mês passado.
CARTÃO DE CRÉDITO AINDA É O MAIOR RESPONSÁVEL PELO ENDIVIDAMENTO
O cartão de crédito concentra a maior parte das dívidas, com 81,6%. O índice ficou na mesma proporção de fevereiro, quando a ferramenta representava 81,8% das contas a pagar.
Com 10,1%, o financiamento de carro foi o segundo motivo mais recorrente de endividamento dos paranaenses. Já o financiamento imobiliário correspondeu a 5,9% das dívidas em março.
ENDIVIDAMENTO NACIONAL
Em nível nacional, os índices não tiveram variações significativas. O total de endividados se manteve em 78,3%, mesmo índice registrado em fevereiro. O porcentual de pessoas com dívidas atrasadas caiu de 29,8% em fevereiro para 29,4% em março. Já o número de pessoas que admitem não ter condições para pagar as contas saiu de 11,6% para 11,5%.
