Inflação desacelera em Curitiba em março, diz IBGE
Curitiba teve a terceira maior alta do Brasil, mas o acumulado dos últimos 12 meses indica que a inflação na capital paranaense está abaixo da média nacional
O IPCA desacelerou em Curitiba e registrou 1,03% em março. A capital paranaense teve a terceira maior alta do Brasil, atrás de Brasília (1,11%) e Porto Alegre (1,25%). O índice calculado mensalmente pelo IBGE é usado oficialmente para medir a inflação do País.
No ano, Curitiba acumula alta de 2,08%. Na variação dos últimos 12 meses, o IPCA acumulado chegou a 3,12%. Nestes dois períodos, a capital paranaense teve uma inflação menor do que a média nacional (2,09% e 4,65%, respectivamente).
No Brasil, o IPCA foi de 0,71% em março. Os preços de oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram. Segundo o IBGE, os gastos com transporte foram os que mais aumentaram em março. A variação nesse item foi de 2,11% no Brasil.
O levantamento destaca que as tarifas de ônibus de Curitiba subiram mais do que a gasolina. Em 1º de março, a passagem na capital paranaense foi reajustada em 9,09%, passando de R$ 5,50 para R$ 6,00.
INFLAÇÃO DOS ALIMENTOS
No recorte do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), Curitiba também registrou a terceira maior alta da inflação entre as 16 capitais acompanhadas pelo IBGE, com 1,06%, atrás somente de Brasília (1,10%) e Porto Alegre (1,37%).
Em média, os alimentos registraram queda de 0,07% em março, após leve alta no mês anterior. Segundo o IBGE, entre os itens que ficaram mais baratos estão a batata-ingles (-18%) e as frutas (-11%).
Em Curitiba, a inflação dos alimentos desacelerou. A alta registrada em março foi de 0,39%, contra 0,49% em fevereiro. Pesou no índice as hortaliças e verduras, que ficaram quase 13% mais caras.
