Festival de Curitiba lota hotéis da capital paranaense

O Festival de Curitiba, que deve chegar à marca de 200 mil pessoas nas plateias, movimenta a hotelaria da capital paranaense. É o caso do MABU Curitiba Business, que fica a poucos minutos de caminhada do Teatro Guaíra, em frente à praça Santos Andrade. Durante os 14 dias de evento, a ocupação é total. O número de refeições chega a três mil no período.

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“Normalmente nós temos o hotel com uma boa ocupação durante o ano e alguns picos de ocupação em alguns momentos específicos. Por exemplo, quando tem grandes eventos corporativos, quando tem grandes congressos nacionais ou internacionais, e um pouco mais recente os grandes shows internacionais que acontecem em Curitiba. Então quando nós temos esses eventos o hotel acaba ficando lotado. Mas por um período mais curto, por exemplo, dois, três dias, não mais que isso. E  o período do Festival, que são os 14 dias, o hotel fica lotado 100%”, relata o diretor comercial do local, Juan Mordaski. 

Semanas antes do evento, a organização se estabelece no 11° andar do hotel. O Festival de Curitiba tem liberdade para decorar o espaço como quiser. Neste ano, a Sala de Imprensa foi pintada em homenagem à Floresta Amazônica e ao falecido artista  Zé Celso. 

A decoração do espaço combina elementos da natureza, da arte e do teatro para criar uma experiência imersiva. Nas paredes, a vegetação da floresta ganhou destaque. 

“Em torno de 10 dias antes do Festival já começa a movimentação. É agradável, é importante tanto para a cidade e para o hotel. Nós nos preparamos muito bem, nós temos que reforçar todas as nossas equipes desde recepção, governança, equipes de restaurante, cozinha para reforçar todas as equipes para poder atender as demandas que no período do festival, desde o início até o término nós servimos em média só para os envolvidos do festival algo em torno de três mil refeições dentro do hotel”, complementa.

Ao longo de duas semanas, são mais de 300 espetáculos, com artistas das cinco regiões do país. Entre eles, 100 atrações são gratuitas e 55 funcionam no sistema Pague Quanto Vale, em que o público assiste ao espetáculo e depois escolhe quanto quer pagar pelo ingresso. Aproximadamente, são dois mil trabalhadores da cultura beneficiados.