Economia
Alta nos combustíveis: gasolina e diesel devem ficar mais caros a partir de hoje (11)
Foto: Ernani Ogata

Alta nos combustíveis: gasolina e diesel devem ficar mais caros a partir de hoje (11)

No caso da gasolina, a estimativa é que o impacto varie entre R$ 0,20 e R$ 0,36 a mais por litro, em média.

Rafael Nascimento - terça-feira, 11 de junho de 2024 - 07:21

O preço dos combustíveis devem ficar mais caro a partir desta terça-feira (11) em todo o país. O aumento no preço da gasolina e do diesel está ligado à uma medida provisória que entra em vigor hoje, e que restringe a compensação de créditos PIS/Cofins, chamada pelo Governo Federal de MP da Compensação Fiscal.

O Paranapetro, entidade que representa os revendedores de combustíveis no Paraná, afirma que a medida vai elevar o preço nas bombas em todo o Estado.

“As distribuidoras de combustíveis informaram que a entrada em vigor da MP 1227/24 terá reflexo de elevação nos preços e as altas serão repassadas aos postos”, confirma a entidade, em nota enviada ao Paraná Portal.

O preço reajustado da gasolina e do diesel aos paranaenses, entretanto, ainda não foi divulgado pelas distribuidoras, segundo o Paranapetro.

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) estima que o impacto ao setor de distribuição de combustíveis chegue a R$ 10 bilhões.

A estimativa do órgão nacional é que o preço da gasolina aumente até 7%, ou R$ 0,20 a R$ 0,36 por litro, em média. Já o diesel deve ser impactado com alta de até 4%, com acréscimo entre R$ 0,10 e R$ 0,23 por litro.

Para o IBP, a Medida Provisória tem o objetivo de compensar as perdas que o governo terá este ano com a desoneração da folha de pagamentos, mas impacta o caixa das empresas que terão que utilizar outros recursos para pagar seus impostos que não os créditos de PIS/COFINS.

“A medida também afetará a competitividade da indústria nacional e as estratégias de investimentos e inovação das corporações, comprometendo a dinâmica do mercado com prejuízos para a geração de emprego e de renda, e reflexos importantes na economia nacional”, alerta a entidade.

Compartilhe