Um debate que foge à altura de um gestor de governo

 

 

Embora o formato do Debate da Band Curitiba tenha sido perfeito, a maioria dos atores decepcionou e o resultado foi uma enxurrada de críticas nas redes sociais. Muita discussão ideológica e personalista e poucas propostas. Ao contrário do debate em São Paulo.

Quem venceu o debate foi, certamente, quem não apareceu, ou seja, o govenador Ratinho Junior. Podem chama-lo de fujão, medroso ou outro adjetivo mais pesado, mas parece que ele já sabia que não haveria conteúdo para gestão de um estado como o Paraná.

A expectativa estava em cima de Roberto Requião, do PT, que também não agradou. Preferiu continuar com seus discursos de 30 anos e criticar a atual gestão executiva do Estado a, efetivamente, informar para a população o que pretende fazer se for eleito governador.

Requião foi, inclusive, patético ao dizer que, se for eleito governador, quando assumir iria demitir toda a diretoria da Copel e Sanepar. Disse, com entusiasmo, como se isso não fosse um processo natural e da alçado do governador.

É a mesma coisa dizer que quando assumir o Palácio Iguaçu vou demitir todos os secretários de estado e diretores das estatais. Onde está a novidade, já que isto sempre acontece e é uma prerrogativa do governador?

Bem, esperamos que as propostas de campanha, no Rádio e TV, possam orientar os eleitores paranaenses.