O eterno “Beijo do Gordo”…
Memórias fantásticas de uma pessoa ímpar: Jô Soares e sua inteligência divertida e irônica de ser! Os registros inesquecíveis…
Os tempos são de: preciosos pensamentos…
Aos que me conhecem há mais tempo, certamente, com os noticiários dos últimos dias, as lembranças de bons momentos vieram à tona… Afinal, costumeiramente, brincava que, eu “não iria pra cama sem o Gordo”… Uma forma carinhosa de expressar o quanto gostava do “Jô Soares Onze e Meia” e depois, o “Programa do Jô”.
Quando iniciei as atividades universitárias, o horário de retorno das mesmas e minha hora de jantar, me permitia desfrutar das entrevistas proporcionadas por essa mente brilhante conhecida como Jô Soares.
Gosto de conversas que me fazem refletir, que me obrigam a sair da zona de conforto, e que me impulsionam para novos horizontes… e assim, foram as inúmeras conversar, com os mais diferenciados temas, e formas de pensar, apresentados sob a coordenação do Jô.
Quantas aulas nas universidades, que ao término dos estudos, eu brincava com os acadêmicos, de que estava na hora de ir me encontrar com o “Gordo”, como era Jô mencionado.
Quantas saladas e risadas foram compartilhadas com minha comadre Ivana Cavalcanti, em frente à telinha que transmitia a inteligência divertida e, por vezes, irônica do Jô.
Era tão rotineiro ter esse momento de aprendizado com o Jô, que mesmo por meio da televisão, ele acabou se tornando um amigo querido.
E assim, eu não me cansava de demonstrar meu carinho por ele, ao ponto das pessoas próximas, ao assistirem o programa, lembrarem das minhas falas.
Contudo, um momento ficou marcado para sempre… Em uma das idas a cidade de São Paulo, entre uma galeria e outra, na companhia do ilustre tributarista Anis Kfouri Jr., nos deparamos com ele… Exatamente, o “Jô” apareceu na nossa frente… Em um momento inesperado, totalmente informal, caminhando tranquilamente, apenas com um segurança ao seu lado… E eu… Paralisei, sério… Fiquei tão chocada, que não tive reação alguma… Anis, sabendo da minha admiração, fez com que o Jô parasse por um instante, e todo animado, mencionou o quanto eu o admirava… E eu, continuava parada sem reação… Creio que o Jô não entendeu nada, porque eu continuava estática, sem mencionar uma palavra… E quando ele se foi, passado o estado de inércia, ainda cobrei de Anis a foto que não foi tirada (rsrs).
Realmente, foi um momento em que, a emoção da situação, me fez paralisar…
Lembranças boas, saudáveis e principalmente, com muito conteúdo…
Entre tantos sentimentos, um ficará gravado eternamente, na minha memória:
O “beijo do Gordo”:
Agradeço a Deus pela oportunidade de ter vivenciado tudo isso; de ter aprendido a observar, questionar e refletir, com a inteligência divertida e irônica, de Jô Soares! Descanse em paz!
Que seja uma semana abençoada, e de muitas realizações, para todos nós!
Abraços,
Janaina Chiaradia