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“Não é com lágrimas que se governa o Brasil”, critica Oriovisto”

“Não é com lágrimas que se governa o Brasil”, critica Oriovisto”

Oriovisto espera que Lula volte atrás em relação à desastrosa declaração, com respeito ao teto de gastos e que não bagunce a economia.

Pedro Ribeiro - sexta-feira, 11 de novembro de 2022 - 13:37

 

 

Não respeitar o teto de gastos é uma estupidez e um erro primário na economia. Espero que Lula não bagunce a economia do país” (Oriovisto Guimarães).

 

O senador paranaense, Oriovisto Guimarães, líder do Podemos no Senado Federal, reagiu com firmeza e decepção com as declarações feitas nesta quinta-feira,10, pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, quando disse que não respeitará o teto de gastos para dar comida para a pobres. 

Para o senador, um dos parlamentares do Congresso Nacional que mais entende de politica econômica, “Lula fez uma declaração desastrosa, péssima, provocando aumento do dólar e queda nas bolsas de valores. Não pensar no teto de gastos é bagunçar a economia”, afirmou o senador.

Oriovisto disse que respeita o resultado das urnas, lembrando que já votou contra projetos do presidente Jair Bolsonaro os quais não representavam efetivamente os interesses da Nação e que atuará com independência também no governo Lula. “Se o projeto for bom, terá meu apoio. Caso contrário, não”, pontuou.

Ao afirmar, chorando, que sua missão é dar comida para os pobres é até compreensível, “isso também mexe com coração e lamento pela pobreza. Agora, o Brasil não pode ser governado com lágrimas, chorando por aí. Gastar tudo o que tiver, sem respeitar teto de gastos, é uma estupidez e erro primário na economia”, criticou Oriovisto, afirmando que isso gera inflação e quem sofrerá será o próprio pobre.

O senador também condenou a volta de Guido Mântega no governo. “Só falta trazer, também, Zé Dirceu. Lula tem que nomear um ministro da Fazenda que atenda aos interesses do setor produtivo, com abertura aos investimentos externos para o Brasil crescer”, disse.

Oriovisto espera que Lula volte atrás em relação à desastrosa declaração, com respeito ao teto de gastos e que não bagunce a economia. “Serei independente e afirmo que votarei a favor quando for projeto interessante e contra quando não for. Lula começou errado”, observou o senador.

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