Insegurança nas escolas com possíveis ameaças de ataques

Na semana passada, minha neta, de quatro anos, gazeteou dois dias de aulas. Não foi para a escola. Uma onda de possíveis ataques em escolas de Curitiba levou muitos pais a optarem por deixar seus filhos em casa até que a situação se normalize ou tenham respostas das forças preventivas de segurança.

Grupos de mães de escolas estão monitorando e usando as redes sociais para acompanhar o movimento desses marginais, além das ações da polícia. Há total insegurança.

O Governo do Estado e a Assembleia Legislativa estão discutindo o assunto com prioridade e já existem várias frentes de fiscalização e aumento da segurança em frente as colégios públicos e privados. 

Nesta segunda-feira, o Tribunal de Contas do Paraná e de outros estados brasileiros deram início a uma grande operação de fiscalização em escolas estaduais e municipais. O objetivo da ação é avaliar aspectos ligados à segurança nos estabelecimentos de ensino, entre outros aspectos.

Segundo o TCE mais de mil escolas públicas estaduais e municipais brasileiras serão fiscalizadas. Ao todo, 785 auditores participaram da operação, que se estenderá até a próxima quarta-feira (26). A iniciativa visa mapear e evidenciar as condições de infraestrutura das escolas para estimular a adoção de melhorias. 

Ao menos 200 itens serão checados nas visitas. Além dos procedimentos ligados à prevenção de invasões escolares, a situação de refeitórios, bibliotecas, salas de aula e quadras esportivas, além da higiene e limpeza e acessibilidade dos estabelecimentos de ensino também serão avaliados.