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Greca amplia aliados no Legislativo e Executivo estadual e em janeiro de 2025 assume secretaria das Cidades

Greca amplia aliados no Legislativo e Executivo estadual e em janeiro de 2025 assume secretaria das Cidades

O prefeito Rafael Greca (PSD), que tem intenção – sempre teve – de disputar o Governo do Estado e, para tal pretensão deverá assumir em janeiro a secretaria das Cidades, faz mais uma jogada de mestre. Acaba de  indicar à Casa Civil as deputadas Márcia Huçulak (PSD) e Maria Victória (PP)  e os deputados Alexandre […]

Pedro Ribeiro - quinta-feira, 4 de abril de 2024 - 11:53

O prefeito Rafael Greca (PSD), que tem intenção – sempre teve – de disputar o Governo do Estado e, para tal pretensão deverá assumir em janeiro a secretaria das Cidades, faz mais uma jogada de mestre. Acaba de  indicar à Casa Civil as deputadas Márcia Huçulak (PSD) e Maria Victória (PP)  e os deputados Alexandre Curi (PSD) e Luiz Cláudio Romanelli (PSD) como representantes de Curitiba na Assembleia Legislativa e junto ao Governo do Estado.  “Os quatro parlamentares se notabilizaram em defender políticas públicas pró-Curitiba”, disse Greca nas redes sociais. Com isso, o habilidoso Greca, se fortalece na Assembleia Legislativa e amplia o grupo que apoiará o seu candidato na Prefeitura de Curitiba, o vice-prefeito Eduardo Pimentel que já tem o governador Ratinho Junior como um dos principais cabos eleitorais. Para o Governo do Estado, poderá haver uma composição entre Alexandre Curi e Greca. Para o governo e vice e vice e verso.

Fernanda Richa volta à política

Mais uma vez os meios políticos se surpreenderam nesta quinta-feira (04) com a refiliação da ex-primeira dama do Estado, Fernanda Richa, no PSDB, de onde havia saído por questões familiares. Ao que tudo indica, Fernanda deverá entrar na campanha do marido, o deputado federal, Beto Richa, também do PSDB, candidato à Prefeitura de Curitiba. No mínimo, disputará uma vaga à Câmara de Curitiba, já que seu desempenho na periferia de Curitiba quando Beto foi prefeito a notabilizou na área social.

Meneguette critica pedágio sem obras

O presidente do Sistema Faep-Senar, Ágide Menguette, dificilmente faz um pronunciamento sobre temas que envolvem o agronegócio sem, antes, encomendar estudos técnicos. Um crítico sobre a forma de como foi tramado o novo pedágio no Paraná (ele queria prorrogação temporária dos contratos anteriores) volta a questionar a cobrança de tarifas nas praças de pedágios, porém, sem obras, o que é ilegal contratualmente.

Segundo ele, os últimos quase três anos foram desafiadores para os paranaenses que utilizam a malha rodoviária estadual, em especial para os produtores rurais que dependem dela para escoar a produção e acessar o Porto de Paranaguá, responsável por exportar boa parte dos produtos da agropecuária. Desde novembro de 2021, quando encerraram os contratos de concessão, a situação logística vem se agravando no Paraná. A rápida deterioração das pistas tornou o frete rodoviário mais demorado, caro e inseguro.

Segurança da sociedade que trafega

“A concessão das estradas do Paraná não deveria ter sido interrompida, tanto é que tentamos a prorrogação dos contratos mediante redução das tarifas. Mas o entendimento foi outro e as nossas estradas, após dois anos de descaso do poder público, estão abandonadas. Agora, vamos acompanhar o trabalho das empresas que estão assumindo e cobrar que as obras previstas sejam realizadas para garantir o escoamento da safra e também a segurança da sociedade que trafega”, destaca Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR.

O dirigente do agro paranaense recorda que no dia 28 de fevereiro teve início outro capítulo desta história, com a expectativa de boas novas (e não os erros do passado, como tarifas abusivas e obras que tardam a chegar). As concessionárias Via Araucária e EPR Litoral Pioneiro assumiram, respectivamente, as concessões dos lotes 1 e 2 e, consequentemente, os serviços de atendimento a acidentes, manutenção das vias e realização de obras de benfeitorias. A cobrança de pedágio está ocorrendo desde o dia 23 de março. No caso da Via Araucária, as tarifas variam entre R$ 8,70 (veículo simples com dois eixos) e R$ 81,60 (caminhão com reboque com oito eixos). Nas praças controla – das pela EPR Litoral Pioneiro, os valores vão de R$ 7,60 até R$ 180,80. Cada praça tem valores específicos, conforme as características dos veículos.

“Essa falta de visão estratégica custou caro ao setor produtivo, que encontrou rodovias em péssimas condições para escoar a produção. Isso impactou os custos da agropecuária e trouxe insegurança para os usuários” Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR

Obras só após 2026

Nenhuma nova obra deve ser entregue antes de 2026, terceiro ano da concessão. Segundo o técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema Faep/ Senar-PR, Nilson Hanke Camargo, no primeiro ano as concessionárias devem tomar pé da situação das rodovias para, no segundo ano, desenvolver os projetos e, só no terceiro ano, as obras começarem a sair do papel. A duração dos contratos de concessão é de 30 anos. “Está tudo dentro do estabelecido em contrato. Até 2026, não tem obra concluída. Vão fazer a manutenção, a construção das praças de pedágio e colocar em funcionamento os serviços de suporte aos usuários”, observa.

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