Colunas
Ducci afirma que é 100% candidato à Prefeitura de Curitiba

Ducci afirma que é 100% candidato à Prefeitura de Curitiba

A disputa para a Prefeitura de Curitiba começa a movimentar os bastidores da política na capital. Embora a última pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisa aponte que os curitibanos não estão mobilizados ou desinteressados pela eleição de 2024, vem surgindo novos candidatos ao pleito que, até o momento, tem como favorecido o atual vice-prefeito, Eduardo […]

Pedro Ribeiro - sexta-feira, 10 de novembro de 2023 - 10:37

A disputa para a Prefeitura de Curitiba começa a movimentar os bastidores da política na capital. Embora a última pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisa aponte que os curitibanos não estão mobilizados ou desinteressados pela eleição de 2024, vem surgindo novos candidatos ao pleito que, até o momento, tem como favorecido o atual vice-prefeito, Eduardo Pimentel que teria o apoio do prefeito Rafael Greca e do governador Ratinho Junior. Mas, por enquanto, nada definido.

O deputado federal, Luciano Ducci, ex-prefeito da capital, disse à coluna, que é 100% candidato ao pleito. Na pesquisa estimulada, ele aparece entre os primeiros citados. O médico já foi prefeito e se notabilizou nacionalmente com o programa “Mãe Curitibana”, que até hoje é lembrado na capital.

Além de Pimentel e Ducci, há outros candidatos, como o ex-deputado federal, Paulo Martins, ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro e se falta, também, em Deltan Dallagnol, deputado federal cassado, bem como no nome da esposa do senador Sergio Moro, Rosangela Moro.

O deputado estadual Goura também se manifestou nas redes sociais que é candidato à Prefeitura de Curitiba. Um nome que vem sendo cogitado é o da ex-governador Cida Borghetti, embora a candidata oficial ao cargo seja sua filha, a deputada Maria Victória.

O nome de Cida foi cogitado na terça-feira, na Assembleia Legislativa, durante o lançamento do livro de Alvaro Dias. A vice-governadora estava presente e saiu antes do término da solenidade para tomar posse como vice-presidente no Instituto Pró-Paraná.

Até o momento, o PT ainda não oficializou nenhum candidato, embora Carol Daltora tenha a intenção de se candidatar ao  cargo.

Empresários paranaenses

investem em Santa Catarina

O empresário Geninho Thomé, da GT Home, e os sócios Thiago Cabral e Abelardo Beligno, da ABC Empreendimentos, lançam dia 14, às 18 horas, em Ipanema, Santa Catarina, Lagom Pereque. As duas marcas se uniram para investir forte no litoral catarinense. E o primeiro empreendimento a ser lançado será o Lagom, em frente à Lagoa do Perequê e ao mar de Porto Belo, a mais nova joia da Costa Esmeralda catarinense. O Lagom será construído numa área de mais de 120 mil m², transformando completamente o skyline da cidade com um projeto inovador e exclusivo.

Reforma tributária deve

Impactar na carga tributária

A tão debatida e polêmica Reforma Tributária, aprovada  no Senado pode elevar a carga tributária atual de 3,5% para até 28% e inviabilizar alternativa para gestão de bens familiares. O alerta é do especialisa em investimentos,  Raphael Cordeiro, da Portofino Multi Family Office: “reforma onera holdings patrimoniais e impõe busca de alternativas para rentabilização do patrimônio familiar”. Segundo ele,o texto-base do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019 da reforma tributária, aprovado nesta quinta à noite pelo Senado, deixa uma série de lacunas para o segmento imobiliário – listado na proposta entre aqueles que devem ser tratados em regimes específicos. Em meio às incertezas, especialistas no assunto alertam sobre mudanças que podem inviabilizar o modelo de holding imobiliária adotado hoje, especialmente para gestão de bens familiares.

Cordeiro explica que o texto unifica tributos com a criação do Imposto sobre Valor Agregado a partir da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Na prática, significa a criação de dois novos impostos que não incidem atualmente sobre bens imobiliários, uma vez que eles não estão sujeitos à cobrança de ICMS e ISS. Com a mudança, a carga tributária atual de cerca de 3,5% (referente ao Pis e Cofins) pode chegar a 28% – além da incidência de Imposto de Renda.

“Para alguns setores, a PEC é um ‘Cavalo de Tróia’, porque existem ainda muitas dúvidas e respostas que só serão dadas no futuro pelo Congresso, por meio de leis complementares. E, como é o caso do imobiliário, pela criação de regimes específicos. Do ponto de vista tributário, o cenário que se vislumbra hoje desafia o modelo atual de gestão de imóveis familiares para investimento por meio de holdings patrimoniais”, diz o advogado Eduardo Ribas, sócio do escritório paranaense Mazutti Ribas Stern. “A reforma tem como proposta simplificar a tributação no Brasil e, certamente, tem pontos positivos. Mas alguns setores vão pagar a conta mais do que outros. O setor de serviços é um deles”, completa.

A mudança mais imediata para as holdings familiares, no entanto, diz respeito a outro ponto da PEC: a alteração do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), conhecido como “imposto das heranças”. O projeto prevê a mudança do tributo para um modelo progressivo, com alíquotas maiores para as grandes heranças, que podem chegar a até 8%. Estados como São Paulo e Paraná, têm alíquota única atualmente de 4%. “Nesse caso, é muito provável que a gente tenha um impacto direto já nos primeiros meses de 2024, com o aumento do índice nesses estados”, diz Ribas.

Imposto de Renda

A advogada tributarista Paula Kantek Navarro, do escritório Mazutti, Ribas, Stern, lembra que é preciso incluir nessa conta também o impacto de outro projeto de lei parado no Senado, o PL 2.337/21, que altera a legislação do Imposto de Renda (IR). “Hoje as holdings imobiliárias se enquadram no modelo de lucro presumido. Com a nova legislação, elas podem ser obrigadas a migrar para o modelo de lucro real. Isso certamente terá impacto no IR, porque são modelos que não conseguem gerar muitas despesas dedutíveis no imposto”, alerta.

Compartilhe