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Curitiba com a passagem de ônibus mais cara entre as capitais

Curitiba com a passagem de ônibus mais cara entre as capitais

Deputado Requião Filho diz que o aumento da tarifa do transporte coletivo de Curitiba é o mais alto entre as capitais do país.

Redação - quinta-feira, 3 de março de 2022 - 13:41

Deputado Requião Filho faz uma análise sobre o aumento da tarifa do transporte coletivo de Curitiba onde afirma que o preço da passagem de ônibus na capital, que dobrou em uma década, sofreu novo reajuste nesse início de março, se tornando a capital com a passagem mais cara do país.

Segundo pontua o parlamentar, em artigo publicado no blog do Esmael, “todo ano é a mesma história: as empresas de ônibus em Curitiba alegam que a tarifa já não é suficiente para cobrir os custos e, então, ganham reajuste da prefeitura. Enquanto isso, o salário dos usuários continua deflacionado, sofrendo diretamente com o aumento da água, da luz, do gás e do preço dos alimentos”. 

De acordo com informações publicadas pelo deputado, em 2012, a tarifa era de R$2,60 e, 10 anos depois, em 2022, sofreu o maior reajuste da década, alcançando o valor de R$5,50. O argumento para o aumento absurdo, em tese, seria a diminuição do número de usuários e o aumento no combustível. Mas o reflexo no bolso dos consumidores e nas empresas (já que o vale-transporte corresponde a metade das passagens utilizadas) é direto, e piora ainda mais a situação daqueles que vivem na capital paranaense.

Para tornar tudo ainda mais difícil, várias linhas foram cortadas. Logo, o que temos visto são ônibus cada vez mais lotados em horários de pico, sem qualquer conforto que justifique esse aumento na tarifa para os usuários, diz o parlamentar.

Para Requião Filho,  a situação poderia ser outra. Se existisse vontade política, poderia ser implantando um transporte coletivo municipalizada, com tarifa acessível para todos. De forma mais light, sem qualquer radicalização, a prefeitura poderia aumentar o subsídio com auxílio do Governo do Estado (mas este anda ocupado demais, fazendo nada) e, ainda, poderia existir subsídio federal para os idosos, deficientes e estudantes. Assim, a tarifa ficaria mais baixa, sem tantos prejuízos para os pequenos empresários e os trabalhadores.

Portanto, não é só pelos R$ 5,50, mas sim por uma administração que priorize a coletividade, já que só de parque e asfalto ninguém consegue sobreviver.

 

 

 

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