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A marca é a pele e o negócio, o corpo

A marca é a pele e o negócio, o corpo

Em evento realizado no LIDE Paraná, o estrategista João Satt desafiou o mercado em workshop que questionou as definições tradicionais de sucesso no mundo dos negócios. “Caminhos para a estratégia: como reconstruir as fronteiras do mercado e mudar o discurso definindo onde estão as oportunidades” foi o tema se sua palestra. O que deu muito […]

Pedro Ribeiro - domingo, 28 de abril de 2024 - 09:53

Em evento realizado no LIDE Paraná, o estrategista João Satt desafiou o mercado em workshop que questionou as definições tradicionais de sucesso no mundo dos negócios. “Caminhos para a estratégia: como reconstruir as fronteiras do mercado e mudar o discurso definindo onde estão as oportunidades” foi o tema se sua palestra.

O que deu muito certo no século passado, nesse não funciona mais. É o que afirma Satt. Para ele, tomar consciência do tamanho das mudanças é o primeiro passo para se desvencilhar das crenças limitantes e partir para um campo novo, com mais coragem e criatividade, realinhando rotas e se permitindo fazer sucesso.

No entanto, alguns conceitos precisam ser absorvidos. O primeiro deles é entender que marca e negócio são a mesma coisa. “A marca é a pele e o negócio, o corpo. Quando um fica doente, o outro adoece também. Eles são umbilicalmente ligados.”, afirma o publicitário.

Segundo explica, a todo momento a organização está produzindo marcas, e elas podem ser positivas ou negativas e gerar um dano de proporções gigantescas.

Outro ponto discutido é a confusão entre propaganda e marca, conceitos que não devem ser entendidos como sinônimos, já que o primeiro é trabalhado pouco tempo por mês, mas a marca deve ser cuidada 24 horas por dia, sete dias por semana. Por outro lado, a estratégia precisa ser entendida como escolha, e cada vez que uma escolha é feita, diversas renúncias também são geradas.

Mudanças desafiadoras

“Poder compartilhar as experiências do João Satt é uma oportunidade única. São anos convivendo com um mercado que já passou por diversas mudanças, cada vez mais desafiadoras. Os insights compartilhados no evento oferecem uma visão esclarecedora sobre como os negócios podem se adaptar e prosperar em um ambiente empresarial em constante mutação, reforçando a importância de uma abordagem flexível e orientada para o futuro”, diz Heloisa Garrett, presidente do LIDE Paraná.

O evento faz parte do novo plano de agenda para 2024 do LIDE Paraná, que visa promover eventos diversificados que proporcionem o intercâmbio de ideias e experiências entre líderes empresariais e experts, impulsionando o desenvolvimento sustentável do estado do Paraná.

Não beba (muito) e use japona

Apesar da seriedade com que o tema representa, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, fez, com humor, um apelo para que os motoristas curitibanos bebam com moderação para os hospitais e UPAS da capital não fiquem superlotadas com vítimas de acidentes de trânsito, dando lugar a pessoas enfermas, devido à superlotação dessas unidades de saúde. Greca também pediu para que os curitibanos, com a chegada do inverso, “não saiam de casa sem a Japona”, como orientam nossas mães.

Reforma tributária e atraso no crescimento

O deputado federal e especialista em reforma tributária, Luiz Carlos Hauly observou, durante debate da AMCHAM (American Chamber of Commerce), uma das principais instituições voltadas para a promoção do comércio e investimento entre o Brasil e os Estados Unidos, o atraso no crescimento da economia brasileira. O tema do debate foi a Regulamentação da Reforma Tributária sobre o Consumo com participação do Secretário Extraordinário da Reforma, Bernard Appy.

“Esse conjunto de problemas e efeitos indesejáveis (do sistema tributário atual) freou o crescimento da economia brasileira, que até 1980 teve o maior crescimento econômico do mundo. Entre 1930 e 1980, o Brasil dobrava o PIB a cada 16 anos. Desde então, passamos a crescer 2% ao ano, e não conseguimos dobrar o PIB desde 1981”, pontuou Hauly.

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