Ciro Gomes ataca Haddad e diz que petista deu a presidência a Bolsonaro
Ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) atacou o ex-ministro Fernando Haddad (PT), que foi derrotado pelo presidente Ja..
Ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) atacou o ex-ministro Fernando Haddad (PT), que foi derrotado pelo presidente Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2018. O pedetista diz que Haddad é bajulador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e culpado pela eleição de Bolsonaro.
As críticas acontecem após o petista falar que “falta vergonha e juízo” a Ciro Gomes. Em entrevista ao Conversa com Bial, Haddad disse Ciro recusou a proposta de encabeçar a chapa das últimas eleições e que não iria se rebaixar ao nível do cearense depois de ter sido ofendido no programa.
“Aos puxa-sacos eu entendo, só não os respeito. Tudo que Haddad tem na vida política deve a Lula. Já eu, a ele não devo nada. Por isso sou livre para criticá-lo. Haddad, não! Tem que ser seu bajulador eterno, sempre da turma do amém. Haddad aceitou ser poste. Eu jamais aceitaria. Sua subserviência, incompetência e falta de amor ao país deu a presidência do Brasil ao Bolsonaro”, disparou Ciro.
Haddad aceitou ser poste. Eu jamais aceitaria. Sua subserviência, incompetência e falta de amor ao país, deu a presidência do Brasil ao Bolsonaro.
— Ciro Gomes (@cirogomes) August 24, 2021
CIRO GOMES TENTA SE COLOCAR COMO TERCEIRA VIA ENTRE BOLSONARO E LULA
As críticas de Ciro Gomes sobre Jair Bolsonaro e Lula têm sido constantes nos últimos meses. O cearense tenta se colocar
Conforme a última pesquisa eleitoral, da XP/Ipespe, Ciro e Lula têm vantagem de mais de 10 pontos percentuais sobre Bolsonaro em um eventual segundo turno nas eleições de 2022.
O levantamento mostra que Lula lidera as intenções de voto com 51%, seguido por 32% de Bolsonaro. O cenário tem 17% de votos brancos e nulos ou cidadãos que optaram por não responder.
A pesquisa ainda mostra que, no segundo turno, Ciro venceria Bolsonaro por 44% a 32%, com 24% de abstenções. O atual presidente também perde para Moro, João Doria, Luiz Henrique Mandetta e Eduardo Leite.