Você sabe diferenciar pinhão maduro do pinhão verde?

Desde o começo de abril o pinhão já pode ser comercializado e consumido no Paraná. As normas de comercialização do pinhão foram estabelecidas em 2015 para conciliar proteção da araucária, espécie ameaçada de extinção, e a geração de renda. A colheita de pinhas verdes é crime ambiental, mas o pinhão também não pode ser consumido antes de estar completamente maduro. 

As informações são da BandNews FM Curitiba.

Além de ser mais propenso à proliferação de fungos, já que o pinhão verde é mais úmido, o nutricionista Jhonathan Andrade explica quais as consequências para a saúde.

“Quando a gente fala do consumo do pinhão verde, além de trazer malefícios de colheita, da destruição ambiental, já que a gente deve pensar no processo agroecológico, biologicamente, o nosso organismo não vai conseguir digerir essa quantidade de fibra. Pode causar problema de fígado, má digestão, náusea, e pode ter episódio de intestino preso”.

Para identificar se o pinhão está ou não maduro e próprio para consumo, o nutricionista dá algumas dicas.

“Ele é mais leve. Quando você aperta, parece uma borracha. Então, ele não é muito firme. O pinhão maduro tem uma casca mais amarronzada, nas pontas ele é um pouco mais escuro e amarelinho mais leve no restante. Quando aperta, ele deve ficar mais forte, mas não amolecer. Aí ele pode ter passado do ponto”.

Quem for flagrado desrespeitando as normas de colheita e venda de pinhões definidas pelo Instituto Água e Terra (IAT) fica sujeito à multa de R$ 300 a cada 50 quilos apreendidos e pode ser responsabilizado criminalmente.