Previsão do Tempo
Inmet emite alertas vermelhos de tempestade no RS e onda de calor no PR
(Foto: Max Peixoto/DiaEsportivo/Folhapress)

Inmet emite alertas vermelhos de tempestade no RS e onda de calor no PR

Rio Grande do Sul tem 85 mortes confirmadas, além de 134 desaparecidos e 339 feridos.

Vinicius Cordeiro - terça-feira, 7 de maio de 2024 - 07:00

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu alertas vermelhos para o Rio Grande do Sul e Paraná. Os avisos valem para essa terça-feira (7).

De acordo com o instituto, a região sul do Rio Grande do Sul deve sofrer com mais tempestades. O alerta prevê chuvas superiores a 100 milímetros por dia, com ventos superiores a 100 quilômetros por hora (km/h) e possibilidade de granizo.

Nesse cenário, podem acontecer danos em edifícios, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.

ALERTAS DO INMET

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Alerta vermelho de tempestade no Sul do RS. (Reprodução/Inmet)

ALERTA DE ONDA DE CALOR: PREVISÃO DO TEMPO PARA O PARANÁ

Paraná segue com tempo estável. (Reprodução/Simepar)

As temperaturas seguem elevadas em todo o Estado nesta terça-feira (7), de acordo com a previsão do tempo para o Paraná feita pelo Simepar.

“A terça-feira segue sem mudanças significativas nas condições do tempo sobre as regiões paranaenses. A massa de ar seco que atua sobre o Estado mantém o tempo estável, com temperaturas elevadas”, diz o meteorologista Paulo Barbieri, do Simepar.

O alerta de onda de calor vale principalmente para a região norte do Paraná. O aviso aponta riscos à saúde com temperaturas 5ºC acima da média.

(Reprodução/Inmet)

NOVAS CHUVAS DEVEM PIORAR SITUAÇÃO NO RS

A tragédia causada pelas cheias dos rios pode piorar a situação no Rio Grande do Sul. Conforme atualização da Defesa Civil na noite desta segunda-feira (6), são 85 mortes confirmadas, além de 134 pessoas desaparecidas e 339 feridos.

No total, 1,1 milhão de pessoas foram afetadas. Dos 497 municípios, 385 foram afetados e 336 cidades estão estado de calamidade pública.

Na capital Porto Alegre, a cheia do Lago Guaíba bateu recorde com 5,26 metros, superando a marca de 4,76 metros registrado em uma cheia de 1941. É o maior volume da história da cidade e do Estado – e pode piorar conforme o nível das chuvas.

De acordo com pesquisadores Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a cheia pode persistir por pelo menos os próximos 10 dias em Porto Alegre.

Vale destacar que a capital gaúcha está em racionamento de água, determinado pela prefeitura nesta segunda-feira (6). Isso acontece porque quatro das seis estações de tratamento não estão funcionando, sendo que as duas outras operam abaixo do normal.

O Aeroporto Salgado Filho, por exemplo, suspendeu as atividades até o fim do mês. O volume da água no edifício chegou ao nível das escadas rolantes, além de ter alagado toda a pista.

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