RB| Dermatologista Oncológica do HCor alerta para os cuidados com a pele
As pessoas devem priorizar a exposição solar antes das 10 horas e depois das 16 horas.Nesse período há menor radi..
As pessoas devem priorizar a exposição solar antes das 10 horas e depois das 16 horas.
Nesse período há menor radiação UVB, que provoca queimaduras, sendo o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele; A adoção de hábitos saudáveis é uma importante medida que colabora com a menor possibilidade de ocorrência da doença.
No dia 4 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial do Câncer.
Uma iniciativa importante que tem como objetivo amenizar os índices e a mortalidade do câncer, através do aumento da consciência e educação sobre a doença.
As causas de morte por tumor poderiam ser menores, se a população mudasse seus hábitos de vida por meio da prevenção, como ter uma alimentação saudável, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, não fumar, praticar atividades físicas regularmente e evitar a exposição solar sem proteção.
Tais mudanças são responsáveis por evitar até 40% de todos os tipos de câncer.
A adoção de hábitos saudáveis é uma importante medida que colabora com a menor possibilidade de ocorrência da doença.
“Não fumar, ingerir dieta rica em fibras e pobre em gordura, praticar exercícios físicos no mínimo três vezes por semana e evitar contato com agentes químicos cancerígenos são algumas práticas que devem ser seguidas”, explica a dermatologista oncológica do HCor Onco, Dra. Dolores Fabra.
Câncer de pele:
Um dos tipos de cânceres mais frequentes no Brasil, o câncer de pele, corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país.
Ele apresenta altos percentuais de cura se for detectado precocemente.
Considerado o mais comum em pessoas acima dos 40 anos, o câncer de pele é relativamente raro em crianças.
“Entre os tumores de pele, o tipo não melanoma, é o de maior incidência e mais baixa mortalidade. Pacientes portadores de doenças cutâneas anteriores como o vitiligo, tem menor proteção da pele contra o sol e maior risco de incidência do câncer de pele carcinoma espinocelular (tumor maligno)”, esclarece a dermatologista do HCor.
As pessoas devem priorizar a exposição solar antes das 10 horas e depois das 16 horas.
“Nesse período há menor radiação UVB, que provoca queimaduras, sendo o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. Muitas pessoas frequentam praias e piscinas em horários inadequados sem os cuidados necessários”, alerta Dra. Dolores.
Protetor solar, sempre!
A aplicação correta do protetor solar deve ser feita de 30 minutos a 40 minutos antes da exposição solar.
A partir desse momento, é preciso reforçar a proteção com aplicações realizadas de três em três horas, principalmente em ambientes como praias ou piscinas.
“Pessoas que precisam ficar expostas ao sol durante o trabalho como carteiros e motoristas também devem adotar esses cuidados para evitar o câncer de pele. O uso de loções pós-solares e hidratantes adequados também é bastante benéfico, já que tais produtos evitam descamação, hidratam, refrescam, reparam e acalmam a pele que, geralmente, fica danificada após um dia inteiro de exposição solar”, acrescenta.
Hidrate-se!
O excesso de areia, suor ou componentes químicos presentes nas piscinas, por exemplo, ressecam a pele de forma geral e favorecem a ocorrência de fissuras, por onde entram os micro-organismos, que podem causar doenças como micose e frieira.
“Por isso, quando for ao clube e a praia, é importante tomar uma ducha de água fria para tirar o acúmulo de impurezas ao final do passeio, ou um banho assim que chegar a casa. Após o banho, utilize creme hidratante, principalmente em locais onde a pele é mais seca, como nos cotovelos, pés, joelhos e mãos”, aconselha a dermatologista oncológica do HCor.
Dia Mundial do Câncer
O câncer é considerado a segunda principal causa de morte no Brasil e no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares.
Tornou-se um evidente problema de saúde pública global e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, até 2030, podem-se esperar 27 milhões de casos incidentes de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas anualmente com câncer.
O maior efeito desse aumento vai incidir em países de baixa e média renda.