Quase 10 mil presos realizaram provas do Encceja no Paraná
A cada 12 horas de estudo é reduzido em um dia da pena a ser cumprida. No caso do Encceja PPL, essa classificação é feita de acordo com a nota.
9.937 pessoas presas fizeram as provas do Encceja PPL (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade)
A taxa de presença chegou 96,4% dos 10.304 inscritos. Dos participantes, 5.981 são do ensino fundamental e 3.956 do ensino médio.
O teste foi feito em todo o país nesta terça e quarta-feira (dias 17 e 18) para os ensinos fundamental e médio. A dificuldade é a mesma do Encceja regular. A diferença está na aplicação, que ocorre dentro das unidades indicadas pelos órgãos de administração prisional e socioeducativa.
No Paraná, as provas foram realizadas em todas as 36 penitenciárias, quatro Patronatos Penitenciários, 16 Escritórios Sociais e em 50 das 84 Cadeias Públicas, além de três Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC).
“Acredito que isso confirma o bom trabalho que está sendo desenvolvido por todos os nossos servidores. Este número é recorde dentro do Departamento e evidencia a possibilidade de devolução deste apenado ao meio social de uma forma mais digna, com possibilidade de não mais cometer delitos”, diz o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Reginaldo Peixoto.
A divulgação dos resultados está prevista para 22 de dezembro.
Conforme a legislação em vigência, a cada 12 horas de estudo é reduzido em um dia da pena a ser cumprida.
No caso do Encceja PPL, esta classificação é feita de acordo com a nota. Caso seja aprovado no exame, o apenado recebe 200 horas de remição (cerca de 8 dias) e, caso não atinja a nota, oito horas de remição.
