Geral
Psicóloga é presa após atirar maracujá congelado em idosa que participava de marcha

Psicóloga é presa após atirar maracujá congelado em idosa que participava de marcha

Uma psicóloga de 52 anos foi presa em flagrante após jogar um maracujá congelado do 13º andar e atingir a cabeça de uma ..

Redação - segunda-feira, 12 de abril de 2021 - 14:07

Uma psicóloga de 52 anos foi presa em flagrante após jogar um maracujá congelado do 13º andar e atingir a cabeça de uma senhora de 73 anos. A idosa participava da Marcha da Família Cristã pela Liberdade, realizada neste domingo (11) em Curitiba.

De acordo com a Polícia Civil (PCPR), a mulher segue detida e aguarda audiência de custódia. Ela é acusada de tentativa de homicídio. Conforme a lei de abuso de autoridade, a corporação não divulga o nome da psicóloga. Isso só pode acontecer caso o Ministério Público ofereça denúncia.

Segundo relatos de quem estava na organização, a psicóloga atirou a fruta congelada do apartamento na Avenida Visconde de Guarapuava, no bairro Batel.

A idosa atingida foi levada ao Hospital Evangélico Mackenzie e teve que receber pontos na cabeça. Após a realização de exames, ela foi liberada durante à noite deste domingo.

VÍDEO MOSTRA ATENDIMENTO A IDOSA ATINGIDA POR PSICÓLOGA

Um vídeo, gravado por uma das participantes do protesto, flagrou o atendimento das forças de segurança à idosa atingida pelo maracujá congelado.

A senhora aparece deitada na rua, com os agentes chegando para prestar socorro. Enquanto isso, os policiais militares entram no edifício da Avenida Visconde de Guarapuava para executar a prisão em flagrante da psicóloga.

Assista a cena:

MARCHA EM CURITIBA

As centenas de pessoas que participaram da marcha se concentraram na Praça Nossa Senhora de Selete, no Centro Cívico, e circularam por pelo menos outros cinco bairros.

O protesto pedia a liberação de missas e cultos presenciais. Os eventos nunca foram proibidos no Paraná, embora a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) tenha limitado a ocupação em 15% para coibir aglomerações.

Com críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou que estados e municípios vetassem cultos e missas durante a pandemia, faixas e cartazes faziam ode à “liberdade”, pedindo a abertura imediata dos templos e do comércio.

Os manifestantes também pediam o “fim do comunismo”, estabelecendo uma falsa relação entre o movimento político que suprime a propriedade privada e as medidas de restrição para combater o avanço da Covid-19.

Compartilhe