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Professores do Paraná se mobilizam contra o uso de tecnologias nas salas de aula

Professores do Paraná se mobilizam contra o uso de tecnologias nas salas de aula

Chamado de Plataforma Zero, o ato promovido pela APP Sindicato não afeta as aulas, que ocorrem normalmente em todo o Estado.

Rafael Nascimento - quarta-feira, 30 de agosto de 2023 - 09:12

Professores da rede estadual de ensino do Paraná realizam uma mobilização nesta quarta-feira (30) contra o uso de tecnologias nas salas de aula. Chamado de Plataforma Zero, o ato promovido pela APP Sindicato não afeta as aulas, que ocorrem normalmente em todo o Estado.

“As aulas ocorrem normalmente, mas priorizando a interação humana e o uso de recursos didáticos tradicionais. A greve de plataformas é uma forma forma de protesto para demonstrar a insatisfação com o modelo educacional que coloca as tecnologias no centro do trabalho pedagógico, prejudicando o aprendizado, atacando a autonomia docente e adoecendo professores(as) e estudantes”, aponta a entidade que representa os professores.

Os professores que atuam na rede estadual defendem a autonomia pedagógica, com o uso de plataformas tecnológicas de ensino como recurso de apoio, e não obrigatório.

Além da mobilização nos estabelecimentos de ensino da rede pública, professores e funcionários da educação se concentram em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no Centro Cívico de Curitiba, na manhã de hoje. 

A concentração, conforme a APP Sindicato, tem como foco a valorização da classe e celeridade na reformulação da carreira dos agentes educacionais.

Na pauta dos servidores está a extensão do índice do Piso (13,25%) aos aposentados sem paridade e a isenção do desconto previdenciário até o teto do INSS (R$ 7,5 mil).

“Com a reforma da Previdência, a contribuição passou para 14% sobre benefícios que ultrapassam três salários mínimos. A taxação injusta faz com que uma professora aposentada receba hoje menos do que recebia em 2019”, completa a APP Sindicato.

As propostas são discutidas pela entidade e a SEED (Secretaria da Educação) e serão levadas à Secretaria de Administração e Previdência, antes do envio de um Projeto de Lei para apreciação da Alep.

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