Praias do Paraná acumulam mais de 500 toneladas de lixo no verão
515 toneladas de lixo foram recolhidos pela Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) no litoral durante a atual tempo..
515 toneladas de lixo foram recolhidos pela Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) no litoral durante a atual temporada de verão. O trabalho foi iniciado no dia 24 de dezembro e vai até 28 de fevereiro nos municípios de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná. Ao todo, são 48 quilômetros de faixa de areia nas praias do Paraná.
Comparando o volume retirado no mês de dezembro com janeiro e o início de fevereiro, a média já reduziu de 13,5 toneladas para 11,2 toneladas de lixo ao dia.
De acordo com a Sanepar, a varrição e a catação manual dos resíduos, como latas, embalagens plásticas, bitucas de cigarro e cacos de vidro, são feitas das 8h40 às 18 horas. Cerca de 120 pessoas, sendo que a maioria são moradores do litoral, foram divididas em 10 equipes. Eles também distribuem sacos biodegradáveis – foram 10 mil unidades entregues a banhistas até o início deste mês.
Por causa da Covid-19, os trabalhadores da coleta de resíduos receberam um treinamento que incluiu orientações sobre uso de máscaras, higienização e sobre o contato com os veranistas durante a pandemia. que, além de tratar da prestação de serviço, do contrato de trabalho e do uso de equipamentos de segurança individual
Para a retirada do lixo nas praias do Paraná, a Sanepar disponibilizou 300 tambores de 200 litros cada ao longo das orlas das três cidades atendidas pelo programa de higienização. A destinação final dos resíduos retirados é realizada pelas prefeituras.
O diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Julio Gonchorosky, explica que a limpeza das areias realizada pela Sanepar é um trabalho importante para a saúde pública, mas também de educação ambiental para população. “O hábito de cuidar adequadamente do lixo produzido faz muita diferença para o meio ambiente e para a saúde coletiva. É fundamental que a população se conscientize sobre seu papel no cuidado com os resíduos”, avalia.