Por que a campanha não deixa Moro falar? “Conje” explica!
As dificuldades de expressão do ex-juiz e candidato ao Senado, Sergio Moro.
O ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) tem ocupado de forma massiva o horário eleitoral gratuito e nas peças durante a grade programação de rádio e TV e sua campanha polariza com as candidaturas ao Governo do Estado. O marketing eleitoral de Moro é cheio de imagens, cores, efeitos, músicas, letterings grandes, etc. O problema é que Moro pouco fala, ou melhor, apenas balbucia algumas palavras e a maior parte delas de difícil compreensão.
Ou seja, Moro tem problemas de dicção e com receio de repetir os erros crassos de português como o famoso “conje”, a campanha resolveu tapar a boca de Moro que também é pouco afeito às imagens em movimento – invariavelmente aparece com visível desconforto. Dá-lhe sobreposição de fotos em todas as palhetas possíveis.
A campanha do ex-juiz parece um déjà-vu das campanhas de Cássio Taniguchi para prefeito de Curitiba nos anos de 1996 e 2000. Taniguchi tinha dificuldades com as palavras e pouco aparecia na rádio e TV.
As dificuldades de Taniguchi se repetem com Moro que não consegue nem explicar direito suas propostas, além das frases de efeito, que pretende defender no Senado. O resultado não é bom para o ex-juiz. A campanha rasa não consegue tirá-lo do incômodo segundo lugar nas pesquisas.
