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Polícias do Paraná procuram por André do Rap, chefe do PCC solto pelo STF

Polícias do Paraná procuram por André do Rap, chefe do PCC solto pelo STF

As polícias do Paraná reforçam a força-tarefa de São Paulo em busca do narcotraficante André Oliveira Macedo, o André do..

Angelo Sfair - segunda-feira, 12 de outubro de 2020 - 18:00

As polícias do Paraná reforçam a força-tarefa de São Paulo em busca do narcotraficante André Oliveira Macedo, o André do Rap, chefe da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que atua dentro e fora dos presídios brasileiros.

O criminoso deixou a Penitenciária de Presidente Venceslau (SP) neste sábado (10), após decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal). A ordem foi revertida pelo presidente da corte, Luiz Fux.

A defesa de André do Rap informou que narcotraficante viajaria para Guarujá (SP), onde poderia ser encontrado. No entanto, em vez de seguir para o litoral paulista, investigadores descobriram que o criminoso seguiu até Maringá, na região norte do Paraná.

A principal suspeita é de que Oliveira Macedo passou por Maringá antes de fugir para o Paraguai. A cidade do norte paranaense fica a cerca de 300 km de Salto del Guairá, e a cerca de 400 km de Ciudad del Este, na tríplice fronteira.

Procurada pelo Paraná Portal, a Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária) informou, por meio de nota, que as polícias do Paraná estão à disposição para auxiliar órgãos estaduais e federais na recaptura de André do Rap.

“A Secretaria de Estado da Segurança Pública tem como prática trabalhar integrada com outros estados e com forças de segurança de todas as esferas”, disse a pasta, em nota.

O Governo de São Paulo mobilizou 600 policiais para tentar recapturar André Oliveira Macedo, o André do Rap, apontado como um dos chefes do PCC. Em entrevista à CBN, o governador João Doria afirmou que conta com o apoio do Paraná e da PF.

“Toda a polícia está mobilizada para prendê-lo novamente, depois de todo o esforço que foi feito durante um longo tempo até prendê-lo, em dezembro do ano passado”, afirmou. “Eu não posso dar mais detalhes porque a inteligência da polícia de São Paulo pediu pra manter reserva na forma de monitoramento que estão adotando”.

João Doria também fez críticas à decisão do ministro Marco Aurélio Mello, que resultou na soltura de André do Rap no final de semana. O governador paulista afirmou ser uma atitude injustificável.

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