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Policial que abriu fogo em posto de combustíveis vai a júri popular

Policial que abriu fogo em posto de combustíveis vai a júri popular

O caso ocorreu em maio do ano passado e chocou o Paraná; o policial federal responde por homicídio qualificado e mais sete tentativas de homicídio.

Redação - quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023 - 07:32

O policial federal Ronaldo Massuia Silva, que abriu fogo em um posto de combustíveis em Curitiba, em maio do ano passado, vai ser levado a júri popular. Uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas após o tiroteio. O crime teve ampla repercussão e chocou o Paraná.

A decisão da Justiça é da juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da capital, e foi divulgada nesta segunda-feira (13). Ainda não há data para a realização do júri popular.

O fotógrafo André Muniz Fritoli, de 32 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu após os disparos. O policial federal responde por homicídio qualificado e mais sete tentativas de homicídio.

No despacho, a juíza manteve as qualificadoras estabelecidas na denúncia: motivo fútil, perigo comum e impossibilidade de defesa das vítimas.

A magistrada também manteve a custódia do policial federal, que terá que aguardar o julgamento preso. Ronaldo Massuia Silva foi detido em flagrante, na noite do crime. O policial federal tinha sinais de embriaguez.

No despacho, a juíza observa ainda que, antes dos disparos, houve uma briga. O desentendimento teria começado depois que um funcionário pediu para que o policial federal tirasse o carro de um local inadequado. Além disso, o réu insultou o segurança do posto, quando pedia um isqueiro. Clientes ainda solicitaram que o policial deixasse a loja de conveniência do posto, o que acentuou a confusão e terminou com os disparos.

Por meio de nota enviada ao Paraná Portal, a defesa de Ronaldo Massuia Silva informou que recebe a notícia da prolação da sentença com muito respeito e muita tranquilidade, por ser apenas uma fase necessária do processo de júri. Destacou, ainda, que deverá entrar com Recurso em Sentido Estrito, para discussão sobre a pertinência das qualificadoras ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. 

Com informações da BandNews Curitiba.

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