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PMs que cobravam propina nas estradas do PR são expulsos da corporação

PMs que cobravam propina nas estradas do PR são expulsos da corporação

Policiais Militares, do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), que vinham sendo investigados por cobrança de propina nas..

Ana Cláudia Freire - sexta-feira, 31 de julho de 2020 - 11:03

Policiais Militares, do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), que vinham sendo investigados por cobrança de propina nas estradas da região Sudoeste do PR, foram expulsos da corporação. A decisão da expulsão dos PMs é do Comando Geral da Polícia Militar, publicado em ofício na semana passada.

Os policiais foram presos em fevereiro de 2018, depois de uma uma investigação conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que apontou que os policiais estariam cobrando propina de motoristas que trafegavam pelas estradas estaduais, na região Sudoeste do Estado.

Cinco meses após a prisão, os policiais foram soltos e respondem aos processos em liberdade.

APÓS INVESTIGAÇÃO DO GAECO, 13 DOS 16 PMs INVESTIGADOS POR COBRANÇA DE PROPINA FORAM EXPULSOS

O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) informou em nota que foi instaurado o processo criminal na Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual (VAJME). Um outro processo foi instaurado no Conselho de Disciplina da PM, para apurar as condições para a permanência ou não dos policiais na corporação.

A decisão do Conselho de Disciplina foi publicada no Boletim Geral da Corporação, com a indicação de exclusão de 13 dos 16 policiais militares.

Um policial foi absolvido de uma única acusação, uma policial pediu exoneração antes do fim do processo e ainda um outro policial não foi julgado por conta de recursos judiciais.

O processo da  Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual está em fase final e ainda não há uma conclusão dos fatos.

Por meio da Corregedoria-Geral e do Batalhão de Polícia Rodoviária, a PM prestou todo o apoio às investigações do Gaeco.

O comando da PM informou ainda que “não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e, em qualquer caso, se ficar comprovada a responsabilidade de qualquer militar estadual, os instrumentos adequados são adotados, de acordo com a lei, respeitados os direitos ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório“, conforme nota.

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