Paraná registra em média 2,8 mil casos de SRAG por mês
A faixa etária mais atingida é a de crianças menores de seis anos e, em seguida, a dos idosos. Mais de mil pessoas morreram por SRAG
Nos seis primeiros meses de 2023, 17.260 pessoas precisaram ser internadas em hospitais do Paraná com alguma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destas, 1.022 morreram. Entre os casos, são 789 de Influenza, 2.153 de Covid-19, 3.975 SRAG por outros vírus respiratórios, além de 7.836 SRAG não especificada e 98 casos de “outros agentes etiológicos”. Ainda há 2.409 situações em investigação.
Os dados são do Informe Epidemiológico mensal de síndromes respiratórias e consideram o período entre 01 de janeiro e 15 de julho de 2023. Os pacientes listados tiveram sintomas como febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, dificuldade para sentir cheiro e gosto de alimentos.
A faixa etária mais atingida é a de crianças menores de seis anos e, em seguida, a dos idosos. A maioria dos casos que evoluiu para óbito tinha, ao menos, um fator de risco ou algum tipo de comorbidade.
Dos 399 municípios, 58,6% apresentaram casos de SRAG por outros vírus respiratórios e em 41 houve o registro de óbito por esta causa. O número de mortes aumenta em relação à Covid-19, com ocorrência em 103 municípios. Para a Influenza a incidência ficou em 34,8%, ou seja, 139 municípios apresentaram casos e 9,5% (38 municípios) registraram óbitos.
CRIANÇAS ATINGIDAS
O grupo “outros vírus respiratórios” (VSR, parainfluenza, rinovírus, metapneumovírus, adenovírus, bocavírus) teve grande impacto em crianças menores de seis anos. Dos 3.079 casos, 18 crianças morreram. O levantamento da Sesa mostra, também, que 81 crianças dessa faixa etária contraíram o vírus Influenza A (H1N1) e 57 o vírus Influenza B. Para a Covid-19 o número de casos chega a 311.
COVID-19
A doença foi contraída por pessoas de todas as idades, de bebês a idosos (0 a 107 anos), porém, a maior incidência do vírus SARS-CoV-2 foi em pessoas acima de 80 anos (33,3% casos). As mulheres contabilizaram um número um pouco maior de casos de hospitalizações – dos 2.153 registros, 1.102. Já o número de óbitos é maior nos homens, dos 320 registrados,176 eram do sexo masculino.
