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Mulher é presa por vender energéticos roubados em shoppings de Curitiba

Mulher é presa por vender energéticos roubados em shoppings de Curitiba

Uma empresária de 37 anos foi presa em flagrante por comercializar uma carga de energéticos roubada, avaliada em R$ 260 ..

Redação - sexta-feira, 31 de janeiro de 2020 - 10:47

Uma empresária de 37 anos foi presa em flagrante por comercializar uma carga de energéticos roubada, avaliada em R$ 260 mil, nos seus restaurantes em dois shoppings de Curitiba. Ao todo, a PCPR (Polícia Civil do Paraná) recuperou 30 caixas da bebida.

De acordo com a polícia, os energéticos foram roubados em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, no último mês de outubro. A carga estava em um caminhão que o motorista foi abordado por dois criminosos. Eles obrigaram o condutor a dirigir por 15 horas e depois o abandonaram na estrada.

A prisão aconteceu na quarta-feira (29) depois que um dos investigadores comprou um energético para confirmar que o número do lote da lata era o mesmo da carga roubada.

Na delegacia, ela disse não ter conhecimento da procedência do produto e que comprou sem nota fiscal. O ato caracteriza crime de receptação qualificada, que tem pena de um a quatro anos de prisão e multa.

Apesar de ser autuada, a reportagem apurou que ela foi sendo liberada, ontem (31), após a audiência de custódia.

SAIU MAIS CARO PARA ELA, DIZ DELEGADO

O delegado Marcelo Magalhães disse que a polícia recebeu uma denúncia anônima sobre a mercadoria. Ele ressalta que a mulher aproveitou o preço abaixo do mercado, mas alerta que os comerciantes não devem adquirir nada sem nota fiscal.

“Ela quis adquirir um produto mais barato para repassar em um preço mais barato também. Infelizmente, para ela, vai acabar saindo muito mais caro”, afirma o delegado.

Além disso, a polícia descobriu que o marido da mulher também é sócio dos restaurantes. Mesmo que ele tenha conhecimento do fato, ele não deve ser preso.

“Ele não foi ouvido porque está na China e será interrogado quando voltar ao país, provavelmente não será preso porque não foi em flagrante. É um tipo de crime sem violência e dificilmente a Justiça decretaria uma prisão preventiva”, explica Magalhães.

Por fim, o delegado reforça que as investigações vão continuar para averiguar possíveis estabelecimentos com a mesma situação. “Estamos repassando o caso para que eles continuem as investigações para que se chegue aos criminosos que efetuaram o roubo dessa carga”, conclui.

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