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MP investiga denúncia de bebidas batizadas em bares de Curitiba

MP investiga denúncia de bebidas batizadas em bares de Curitiba

O Ministério Público do Paraná está investigando denúncias feitas por 26 mulheres sobre bebidas batizadas em quatro bare..

Redação - quinta-feira, 18 de novembro de 2021 - 21:00

O Ministério Público do Paraná está investigando denúncias feitas por 26 mulheres sobre bebidas batizadas em quatro bares de Curitiba.

O relato das mulheres apontam que após ingerirem bebidas alcoólicas sofreram com tontura, dificuldade para andar, náuseas, cansaço e algumas até desmaiaram.

Três das vítimas são universitárias e relataram que começaram a sentir os sintomas após tomarem taças de gim com energético, em um evento open bar de um bar de Curitiba.

“Isso é muito grave e por isso estamos alertando as polícias e fazendo trabalho em conjunto com a Secretaria de Segurança, mas estamos também fazendo através da Força Tarefa Infância Segura um trabalho de prevenção, orientação e conscientização nas mídias e nas próprias baladas”, explicou o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, em entrevista para a TV Band Curitiba.

Algumas das vítimas estão sendo atendidas com acompanhamento psicológico pelas equipes do Ministério Público do Paraná e da Secretaria Estadual da Justiça, Família e Trabalho

“Nós estamos atentos. Vamos soltar um boletim interno na categoria para que reforcem e vejam a validade dos seus produtos, porque muita gente ficou com casa fechada e pode ter acontecido alguma coisa. Todo cuidado é pouco, mas estamos a favor da fiscalização e da investigação do Ministério Público e da Secretaria de Justiça”, apontou o presidente da Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas), Fábio Aguayo.

Nenhum dos quatro bares investigados teve o nome revelado e o resultado toxicológico das bebidas oferecidas por esses estabelecimentos ainda não foi divulgado.

“É fácil apontar o dedo para a categoria, mas a investigação vai apurar isso e só a fiscalização vai saber apontar se essas bebidas tem nota fiscal de produção na indústria ou foram produzidas em fundo de quintal”, finalizou Aguayo.

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