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Mortes por afogamento caem 57% no litoral do Paraná

Mortes por afogamento caem 57% no litoral do Paraná

O número de mortes provadas por afogamentos no litoral do Paraná caiu mais de 57% durante os primeiros 30 primeiros dias de Operação Verão, segundo os Bombeiros.

Leonardo Gomes - BandNews FM Curitiba - quinta-feira, 20 de janeiro de 2022 - 15:20

O número de mortes provadas por afogamentos no litoral do Paraná caiu mais de 57% durante os primeiros 30 primeiros dias de Operação Verão. Entre o dia 18 de dezembro e a última terça-feira (18), foram 3 óbitos registrados nas cidades do litoral contra 7 na temporada de verão anterior. As informações são da BandNews Curitiba.

Segundo o Corpo de Bombeiros, no período analisado, os guarda-vidas fizeram 463 salvamentos, uma redução de 9% em comparação com o mesmo período anterior (509). Com relação às mortes por afogamento, tanto os três óbitos ocorridos neste primeiro mês de verão quanto os outros sete da temporada anterior foram em áreas que não possuem Postos de Guarda-Vidas. Portanto, locais que não deveriam ser frequentados para banho de mar.

Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel de Figueiredo Júnior, a atuação foi intensificada desde o dia 10 de dezembro por conta da crescente procura de lazer e banho no Litoral, e a partir do dia 18 de dezembro com efetivo fixo maior.

“O Corpo de Bombeiros aumentando o número de postos consegue fazer de uma forma bastante ampla essa diminuição da quantidade de óbitos, e também com a população entendendo que a necessidade de banhar-se na presença dos guarda-vidas”, disse.

Os atendimentos dos guarda-vidas nas praias se baseiam em orientações e advertências. As orientações são os casos em que o próprio cidadão busca informações junto ao bombeiro, como condições da água, pontos permitidos para banho e cuidados gerais. Já as advertências ocorrem quando o guarda-vidas constata uma pessoa em situação vulnerável na água e sinaliza com gestos ou avisos com apito para que ela volte à margem.

A estatística indica que neste período houve 81.934 orientações e advertências, 15.126 a menos que no mesmo período de 2020 (97.060). Dentre as atividades de prevenção estão as de entregas de pulseirinhas de identificação para as crianças, a fim de agilizar a localização e o contato com os responsáveis.

Nestes primeiros 30 dias de verão foram 8.245 unidades em toda orla marítima, 2.285 a mais que no mesmo período da temporada passada (5.960 pulseirinhas). O Corpo de Bombeiros também atendeu 476 casos de crianças perdidas na areia, um aumento de quase 32% em relação ao período do verão anterior.

Conforme a tenente Ana Paula Inácio, a pulseirinha foi fundamental para a solução de casos de crianças perdidas.

“Os pais e responsáveis que chegam à areia com suas crianças podem procurar um Posto de Guarda-Vidas pra fazer a retirada dessa pulseirinha. Nela são colocadas informações como o nome da criança e do responsável, e um telefone para contato, além do posto de onde estão saindo essas informações. Então é muito importante que os pais ensinem suas crianças que caso elas se percam ou não encontrem seus familiares que procurem um Posto de Guarda-Vidas e aguardem até que seja feita a localização”, explica.

Ainda conforme balanço dos bombeiros, nestes 30 dias foram registrados 747 casos de pessoas que tiveram contato com águas-vivas ou caravelas. No mesmo período da última temporada foram 1.408 ocorrências, uma diminuição de 47%.

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