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Marcelo Arruda: MP reforça motivação política do assassinato

Marcelo Arruda: MP reforça motivação política do assassinato

No documento, o Ministério Público também defende que atirador, Joge Guaranho, acusado por homicídio duplamente qualificado, vá a júri popular

Redação - quinta-feira, 20 de outubro de 2022 - 20:05

Novas considerações apresentadas nesta quarta-feira (20) pelo MPPR (Ministério Público do Paraná) reforçam que a morte do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, aconteceu por motivação política. A promotoria ainda defende que o policial penal Jorge Guaranho, acusado por homicídio duplamente qualificado, vá a júri popular. 

O petista Marcelo Aloízio Arruda foi assassinado no dia 9 de julho, durante a própria festa de aniversário de 50 anos. De acordo com as investigações, Jorge Guaranho estava em uma confraternização, ingeriu bebidas alcoólicas, e ficou sabendo da realização de uma festa com temática petista.

No local, houve uma discussão. Guaranho foi para casa, deixou esposa e filho, e retornou armado. Ao descer do carro, na segunda visita à festa, empunhou a arma e abriu fogo, fazendo vários dispuraos. Arruda, que era Guarda Municipal, revidou.

A vítima foi levada até o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo as considerações do MP, a decisão de manter o réu preso leva em avalia tópicos como: “proximidade das eleições”, “evidências de materialidade e nos indícios de autoria, visando a garantia da ordem pública”, além da “gravidade em concreto da conduta do paciente”.

No texto, a promotoria ainda destaca que o Superior Tribunal de Justiça reconheceu que a discussão política caracterizou a futilidade do homicídio. Os promotores citam que Arruda, após ser baleado, atirou em legítima defesa contra o réu. Jorge Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado e está preso desde agosto.

*Com informações da BandNews FM

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