Justiça recebe denúncia do delegado suspeito de matar a mulher e enteada no PR
A Justiça recebeu, nesta segunda-feira (23), a denúncia do MPPR (Ministério Público do Paraná) contra Erik Busseti, dele..
A Justiça recebeu, nesta segunda-feira (23), a denúncia do MPPR (Ministério Público do Paraná) contra Erik Busseti, delegado da Polícia Civil. Ele é acusado de matar a mulher, Maritza Guimarães de Souza, de 41 anos, e a filha dela, Ana Carolina de Souza, de 16 anos.
As duas morreram abraçadas ao serem atingidas por pelo menos 13 disparos no dia 4 de março.
Agora, o juízo irá avaliar e definirá se aceitará a denúncia, acolherá parcialmente ou rejeitará. Não há prazo para definição.
Procurada pelo Paraná Portal, a defesa do delegado Erik Busseti diz se pronunciará nos autos.
MORTE FOI RESULTADO DE BRIGAS
De acordo com a delegada Camila Cecconello, da Polícia Civil do Paraná, que investigou o caso, a briga que culminou na morte de Maritza e Ana Carolina foi resultado de três horas de discussões entre a mulher e Erick.
Minutos antes do assassinato, a escrivã fez as malas para ir embora da residência.
“A Maritza, quando estava chegando na porta, ouviu os barulhos da discussão entre Erick e Ana, e retornou. Ela foi de encontro com a filha e naquele momento as imagens ficam num ponto cego, mas é possível ouvir os disparos e as duas caindo abraçadas em questão de dois a três segundos”, contou ela, na semana passada.
Ainda segundo o relato da delegada, Erik já havia desferido um chute e tapas contra a adolescente. Ela saiu em defesa da mãe e se pendurou nas costas do padrasto, tentando evitar mais uma briga.
Além disso, a polícia constatou que o casal estava em processo de separação há cerca de um ano.
“No dia do crime, Maritza enviou uma mensagem de texto para uma advogada de família, decidida a se divorciar, pois a situação estaria insustentável”, completou Cecconello.
DELEGADO ERIK BUSETTI MATA MULHER E ENTEADA
O caso aconteceu por volta das 23h30, do dia 5 de março de 2020, em um condomínio no bairro Atuba, em Curitiba.
Maritza Guimarães de Souza, de 41 anos, e sua filha, Ana Carolina de Souza, de 16 anos, morreram antes da chegada do Corpo de Bombeiros.
Após os disparos, o delegado pegou a filha do casal, de nove anos, e levou até uma vizinha. Em seguida, pediu para a conhecida ligar para à Polícia Militar.