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Justiça do Paraná decreta prisão preventiva do assassino de Raquel Genofre

Justiça do Paraná decreta prisão preventiva do assassino de Raquel Genofre

A PCPR (Polícia Civil do Paraná) informou na manhã desta quinta-feira (02) que  pediu à justiça a prisão preventiva do s..

Redação - quinta-feira, 2 de janeiro de 2020 - 07:45

A PCPR (Polícia Civil do Paraná) informou na manhã desta quinta-feira (02) que  pediu à justiça a prisão preventiva do suspeito de ter estuprado e assassinado a menina Rachel Genofre, na época com  8 anos.

O pedido foi acatado pelo Justiça no dia último dia 26 de dezembro e com a decisão não há o risco do suspeito ser solto, já que o mesmo encontra-se preso por outro crime.

Carlos Eduardo dos Santos foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável, pela morte de Rachel, há quase 11 anos.

 

Na decisão, o juiz reconhece a necessidade da prisão preventiva do acusado, visto que em outras oportunidades o mesmo já fugiu da justiça, bem como cometeu diversos crimes ao longo da vida.

O inquérito foi concluído após 11 anos de um complexo trabalho de investigação. No documento, com cerca de quatro mil páginas, o acusado foi indiciado por tentativa de estupro, atentado violento ao pudor e homicídio triplamente qualificado.

O CASO

Rachel Genofre, de apenas nove anos, desapareceu no dia 3 de novembro de 2008, após sair da escola. Ela foi vista pela última vez, por volta das 17h30, em um ponto próximo à Praça Rui Barbosa, na Rua Voluntários da Pátria, no Centro de Curitiba.

O corpo da menina foi encontrado dois dias depois em uma mala, deixada embaixo de uma escada, na Rodoferroviária de Curitiba, também no Centro. Ele estava esquartejado, com sinais de estrangulamento e violência sexual.

A polícia foi acionada depois que dois indígenas, que dormiam na rodoviária, encontraram a mala suspeita durante a madrugada. A identidade de Rachel só foi confirmada após exames do IML (Instituto Médico-Legal).

As câmeras de vigilância da rodoferroviária não estavam funcionando naquele dia.

Durante quase 11 anos, foram feitos mais de 200 exames de DNA em busca do autor do crime. Vários homens foram presos, mas nenhuma suspeita se confirmou.

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