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Júri de delegado acusado de matar esposa e enteada é adiado para julho
Reprodução/BandNews Curitiba

Júri de delegado acusado de matar esposa e enteada é adiado para julho

Erik Busetti responde por duplo feminicídio

Mirian Villa - segunda-feira, 8 de abril de 2024 - 11:52

Júri popular do delegado Erik Busetti, acusado de matar a esposa e a enteada, foi adiado para julho. A decisão foi tomada após acordo entre defesa e acusação por conta de provas anexadas ao processo no dia 5 de abril.

O crime aconteceu em março de 2020 e Erik está preso desde então. O réu foi acusado pelos assassinatos da escrivã de Polícia Civil Maritza Guimarães de Souza, de 41 anos, e da filha dela, Ana Carolina de Souza, de 16 anos.

Ele responde por duplo feminicídio. Conforme o MPPR (Ministério Público do Paraná), Busetti não deu chances de defesa às vítimas, além de ter cometido o crime por motivo torpe — ele não aceitava o fim do relacionamento. Agora, o júri do delegado Erik Busetti será realizado nos dias 1º, 2 e 3 de julho.

O caso aconteceu no dia 5 de março, por volta das 23h30, em um condomínio no bairro Atuba, em Curitiba. Na época, a delegada Camila Cecconello afirmou que a briga que culminou na morte de Maritza e Ana Carolina foi resultado de três horas de discussões.

Minutos antes do assassinato, a escrivã fez as malas para ir embora da residência. “A Maritza, quando estava chegando na porta, ouviu os barulhos da discussão entre Erick e Ana, e retornou. Ela foi de encontro com a filha e naquele momento as imagens ficam num ponto cego, mas é possível ouvir os disparos e as duas caindo abraçadas em questão de dois a três segundos”, detalhou Cecconello.

A filha do casal, de 9 anos, estava dormindo no quarto no momento que o crime aconteceu e ouviu os disparos. Em seguida, o delegado Erick Busetti levou ela para uma vizinha e ligou para à PMPR (Polícia Militar do Paraná).

Durante as investigações, a polícia constatou que o casal estava em processo de separação há cerca de um ano. No dia do crime, Maritza enviou uma mensagem de texto para uma advogada de família, decidida a se divorciar, “pois a situação estaria insustentável”.

*Com informações da BandNews Curitiba.

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