Homem investigado por racismo contra frentista fica em silêncio durante depoimento
Por orientação dos advogados, o investigado ficou em silêncio. Além disso, a defesa ainda alega que ele sofre problemas com alcoolismo e uso de drogas.
O homem investigado por racismo após chamar um frenstista de “macaco” e “nordestino dos infernos” ficou em silêncio durante o depoimento prestado à polícia nesta segunda-feira (16).
O caso aconteceu na madrugada do último sábado (14) em um posto de combustíveis na Avenida Marechal Floriano Peixoto, no Boqueirão.
“O Marcelo responderá e será responsável por todos os atos que causou, seja criminalmente ou civilmente. Ele queria falar com o delegado, dizer a sua versão. Porém, por orientação dessa bancada de defesa, ele prestará as explicações dele após as diligências feitas no posto de gasolina porque foi nos trazido, e nós faremos prova, que ele foi provocado. Não que justifique o ato que ele fez, mas foi provocado e tem diminuição de pena”, afirma o advogado de defesa, Raphael Nascimento.
Ainda de acordo com o advogado, o homem sofre com problemas com álcool e drogas.
“O Marcelo passa, infelizmente, por uma situação de alcoolismo e uso de drogas e isso foi o ponto-chave. A bebida é a responsável principal, não que justifique. Mas esse é o motivo”, completou a defesa.
FRENTISTA É CHAMADO DE MACACO EM CURITIBA
Um homem que fez ataques contra um frentista de um posto de combustível da Avenida Marechal Floriano Peixoto durante a madrugada do sábado (14).
“Qual é a fita? Eu sou empresário, maluco. Tenho CNPJ, tenho empresa. Pago três vezes mais só pra estar aqui te xingando de neguinho, seu otário! Nordestino dos infernos! Seu cuzão!”, mostram as imagens viralizadas nas redes sociais.
“Feito no Nordeste para querer ser gente aqui, em Curitiba. Volta para o Nordeste para comer gato, volta”, completa o homem.
Assista o vídeo:
