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Golpe do motoboy: Polícia prende sete suspeitos em operação no PR e SP

Golpe do motoboy: Polícia prende sete suspeitos em operação no PR e SP

De acordo com a polícia, as contas bancárias dos alvos da operação apontam movimentação de mais de R$ 1 milhão.

Redação - quarta-feira, 22 de junho de 2022 - 19:15

Sete suspeitos de integrarem uma associação criminosa responsável por aplicar o “golpe do motoboy” foram presos na operação das Polícias Civil do Paraná e de São Paulo nesta quarta-feira (22).

Com prejuízo de R$ 150 mil somadas, 10 vítimas paranaenses foram identificadas até o momento.  

A operação aconteceu em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, São Paulo capital e em Carapicuíba, no interior paulista. 

As forças de segurança apreenderam máquinas de cartões e dois dos sete presos foram presos em flagrante.

A Polícia Civil do Paraná ainda solicitou o bloqueio de sete contas bancárias, dez quebras de sigilo bancário e dez de sigilo fiscal.  

COMO FUNCIONA O GOLPE DO MOTOBOY

Segundo a polícia, o grupo criminoso ligava para a vítima, se passando por um funcionário de uma instituição financeira e alegando supostos gastos com o cartão.   

Para facilitar que a vítima caísse no golpe, os criminosos utilizavam técnicas para que a conversa se parecesse fielmente com uma central de banco.

Posteriormente, as vítimas eram induzidas a acreditar que um motoboy da empresa iria recolher o cartão em um endereço de retirada.  

Ao recolherem os cartões, os suspeitos do golpe realizavam diversas compras e saques. Com o intuito de dificultar o trabalho de investigação, a quadrilha ainda fazia transações entre si para que não fosse descoberta a origem do dinheiro. 

De acordo com as investigações da Polícia Civil, as contas bancárias dos alvos apontam movimentação de mais de R$ 1 milhão.

Um dos bancos teve prejuízo de R$ 97 mil ao restituir às vítimas dos danos feitos pelos criminosos com o golpe do motoboy.

Os suspeitos presos pela polícia hoje são investigados pelos crimes de estelionato e associação criminosa. Além disso, entre os envolvidos, estão gestores financeiros e motoboys que faziam a retirada dos cartões.

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