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Ex-policial militar é condenado a mais de 40 anos de prisão pela morte de Renata Larissa

Ex-policial militar é condenado a mais de 40 anos de prisão pela morte de Renata Larissa

O ex-policial militar Peterson da Mota Cordeiro foi condenado a mais de 40 anos de prisão por estuprar e matar a jovem R..

Weslley Neto - UOL/Folhapress - quarta-feira, 4 de agosto de 2021 - 08:47

O ex-policial militar Peterson da Mota Cordeiro foi condenado a mais de 40 anos de prisão por estuprar e matar a jovem Renata Larissa dos Santos, de 22 anos.

Peterson Cordeiro foi preso em 20 de julho de 2018 após ser acusado de estupro por, pelo menos, sete mulheres de Curitiba e da Região Metropolitana.

Na época, a delegada da Delegacia da Mulher de Curitiba, Eliete Kovalhuk, informou que durante as investigações sobre os estupros a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do policial e lá encontraram os vídeos que Peterson Cordeiro fazia durante os abusos e em três deles apareceu Renata Larissa na noite em que ela desapareceu.

Logo após ser preso, o ex-policial militar Peterson Cordeiro confirmou à Polícia Civil onde matou e escondeu o corpo da jovem. Conforme a polícia, o corpo foi encontrado em um matagal às margens da BR-376, em São José dos Pinhais.

Durante o processo, Peterson Cordeiro foi expulso da Polícia Militar. Ainda segundo a Polícia Civil, o ex-policial militar procuravam mulheres por aplicativos de relacionamentos e após um ou dois encontros partia para os estupros caso elas se negassem a ter relações com ele. A polícia afirmou ainda que ele se utilizava da função como policial para fazer ameaças.

Peterson Cordeiro acompanhou a sessão do julgamento pela internet e foi condenado a 40 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de estupro, homicídio qualificado por feminicídio e ocultação de cadáver.

CASO RENATA LARISSA

Renata Larissa desapareceu no dia 27 de maio de 2018, após sair de casa dizendo que ia à farmácia, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. No dia 20 de julho, o policial militar foi preso suspeito de estupro de outras mulheres.

Depois da polícia encontrar fotos e vídeos nos equipamentos eletrônicos dele e cruzar as informações do desaparecimento da jovem, foi que se chegou a conclusão de que ele seria o responsável pelo sumiço de Larissa.

O corpo da vítima foi encontrado no dia 1° de agosto de 2018, às margens da BR-376, em São José dos Pinhais. O corpo estava em avançado estado de decomposição e mesmo assim, foi identificado rapidamente no Instituto Médico Legal.

No mesmo dia, o policial foi levado para prestar depoimento na Delegacia da Mulher, mas preferiu ficar em silêncio. O homem já foi denunciado por outros estupros.

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