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Em uma semana, Paraná tem mais 773 casos de dengue confirmados

Em uma semana, Paraná tem mais 773 casos de dengue confirmados

O boletim epidemiológico da doença, publicado nesta terça-feira (7), soma 5.567 casos desde agosto do ano passado e seis mortes no Estado

Ana Flavia Silva - terça-feira, 7 de março de 2023 - 17:05

O Paraná confirmou 773 novos casos e uma morte por dengue na última semana. O boletim epidemiológico da doença, publicado nesta terça-feira (7), soma 5.567 casos desde agosto do ano passado e seis mortes no Estado.

Segundo o documento, a última vítima confirmada foi um homem de 68 anos, que tinha comorbidades e morava em Foz do Iguaçu. Há, ainda, 11.283 casos em investigação. Ao todo, 253 municípios já registraram a doença no período.

NOVOS CASOS DE CHIKUNGUNYA NO PARANÁ

O boletim também apresenta o número de casos de febre chikungunya: 35. Destes, 12 são autóctones (quando a pessoa é contaminada na mesma cidade onde mora) e 21 importados. Os municípios de Umuarama (1) e Marechal Cândido Rondon (1) registraram as primeiras confirmações, que ainda estão em investigação quanto ao local provável de infecção.

A maioria dos casos está no município de Foz do Iguaçu (11), seguido de Curitiba (5), São Miguel do Iguaçu (4), Pato Branco (3), Matelândia (2), São José dos Pinhais (1), Céu Azul (1), Paranavaí (1), Santo Antônio do Caiuá (1), Ibiporã (1), Jacarezinho (1), Guaíra (1), Mercedes (1).

COMBATE AO MOSQUITO AEDES AEGYPTI

As duas doenças, assim como o vírus Zika, são transmitidas pelo mosquito aedes aegypti. Por isso, a principal forma de conter o avanço dos casos é eliminando criadouros do inseto, que usa recipientes com água parada para colocar os ovos. “Cerca de 80% dos criadouros que estão nos ambientes internos das residências e quintais são de fácil remoção ou eliminação pela população”, alerta o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Os criadouros mais comuns do mosquito da dengue são pneus, calhas, vasos, pratos de vasos, garrafas, caixas d’água sem tampa ou com a tampa quebrada, latas, lonas ou plásticos, ralos, bromélias, piscinas sem tratamento, banheiros em desuso, cisternas sem vedação adequada e recipientes que possam acumular água.

Em caso de sintomas como febre, dores no corpo, cansaço e dor nas articulações, a população deve procurar os serviços de saúde e seguir as recomendações da equipe, evitando que se agrave o quadro clínico.
 

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