Digitais explosivas

Alceo Rizzi

O criminoso planeja ato de terror, com explosão de caminhão tanque carregado de querosene, com a tragédia de um número imprevisível de possíveis vítimas, além da destruição material que poderia causar, e o presidente da República em final de mandato não diz uma palavra. Mantém-se recluso,  recolhido em sua covardia criminosa dentro de Palácio, como quem deixou as  impressões digitais no artefato explosivo descoberto e desativado a tempo nas proximidades do do aeroporto de Brasília. Seu silêncio é mais que uma confissão, deveria se constituir em prova inconteste dos crimes que ainda comete, dentre tantos outros que praticou na eternidade de seus quatro anos de mandato de gangsterismo desprezível. E as ditas forças do País, com dignidade subjugada por ele e por alguns rufiões de fardas desonrosas, participam, em parte, dessa pantomima criminosa, cuja fatura deveria ser necessariamente apresentada à frente, para que o País seja passado a limpo.

Alceo Rizzi é jornalista