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Dengue no Paraná: Primeiro boletim no ano confirma 9.189 casos
Foto:Agência Senado/Prefeitura de São Paulo

Dengue no Paraná: Primeiro boletim no ano confirma 9.189 casos

O primeiro boletim da Dengue no Paraná, feito pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) divulgou mais 3.234 novos casos. Segundo o informe, o Estado totaliza 9.189 casos desde o início do período epidemiológico. Não há novas mortes causadas pela doença. Todas as 22 Regionais de Saúde (RS) possuem casos confirmados da doença. A 16ª RS […]

Vinicius Cordeiro - terça-feira, 9 de janeiro de 2024 - 21:05

O primeiro boletim da Dengue no Paraná, feito pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) divulgou mais 3.234 novos casos. Segundo o informe, o Estado totaliza 9.189 casos desde o início do período epidemiológico. Não há novas mortes causadas pela doença.

Todas as 22 Regionais de Saúde (RS) possuem casos confirmados da doença. A 16ª RS de Apucarana tem o maior número de casos positivos – 1.488).

Na sequência aparecem a 17ª RS de Londrina, com 1.423 casos de dengue; 15ª RS de Maringá (1.155) e 14ª RS de Paranavaí (1.013).

254 dos 399 municípios paranaenses tem casos confirmados: Londrina (1.177), Apucarana (801), Maringá (733), Jandaia do Sul (479), Capitão Leônidas Marques (422), Santa Izabel do Oeste (401), Paranavaí (358), Jacarezinho (333) e Paranaguá (325) são as cidades com mais registros.

ZIKA E CHIKUNGUNYA

O mosquito Aedes aegypti também é responsável por transmitir duas outras doenças.

No Paraná, já são 44 casos de chikungunya, sem nenhum óbito. Com relação ao zika, não foram registrados casos no Estado.

DENGUE: FIQUE ATENTO AOS SINAIS

A dengue apresenta um comportamento sazonal, com maior aparecimento de casos em período mais quente e úmido, típico dos climas tropicais.

  • A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias.
  • Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C) que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ocorrer.
  • “A população precisa estar atenta e a qualquer um desses sintomas procurar um atendimento médico sem fazer uso de qualquer medicamento sem prescrição. Quanto antes for diagnosticada, menores são as chances de complicações pela doença”, enfatizou o secretário.

“No verão devemos ficar ainda mais atentos e redobrar os cuidados. Faço um apelo para que toda a população faça a sua parte na remoção de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti”, diz o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

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