Curitiba recebe mutirão contra a dengue a partir de hoje
Equipes da prefeitura farão vistorias preventivas para identificação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Curitiba recebe um mutirão contra a dengue a partir desta segunda-feira (26). Os trabalhos serão realizados nos bairros Boqueirão e Pinheirinho, com vistorias preventivas para identificação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A ação conjunta integra as secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente. Além da visita dos agentes de endemias da prefeitura, caminhões de coleta vão percorrer 16 quarteirões em torno da Unidade de Saúde Irmã Tereza de Araújo, no Boqueirão, entre hoje e quarta-feira (28).
Já no bairro Pinheirinho, serão 18 quarteirões percorridos em torno da Unidade de Saúde Concórdia, até amanhã (27).
A orientação é que a população faça uma vistoria detalhada em suas casas ou comércios em busca de materiais que podem acumular água, como pneus velhos, vasilhames vazios, entulhos de construção civil e demais objetos inservíveis e que podem ser descartados.
“Esses materiais devem ser colocados nos pontos estratégicos indicados pelos agentes de endemias para que a equipe de coleta da Secretaria do Meio Ambiente possa retirar do bairro e dar o destino adequado a eles, evitando que se tornem criadouros do mosquito”, explica a coordenadora do Programa Municipal de Controle do Aedes, Tatiana Faraco.
A dengue em Curitiba
No boletim informativo da dengue, que registra números de janeiro a maio de 2023, Curitiba confirmou 382 casos de dengue, sendo que 12 são autóctones, ou seja, que a contaminação aconteceu na cidade. Em 2022, foram contabilizados 227 casos em Curitiba, dos quais cinco eram autóctones.
Os 12 casos autóctones de 2023 foram identificados nos bairros Atuba (3), Boqueirão (1), Centro (2), Guaíra (1), Santa Cândida (1), Tatuquara (2), Uberaba (1) e Umbará (1). Todos os pacientes se recuperaram sem a necessidade de internação.
No âmbito estadual, entretanto, a situação é bem mais crítica. O Paraná já registrou mais de 100 mil casos no atual ciclo epidemiológico, que vai até o fim de julho. Ainda de acordo com o mais recente informe da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), 78 paranaenses morreram em decorrência da doença.
