Curitiba desobriga o uso de máscaras em ambientes fechados

A Prefeitura de Curitiba desobrigou o uso de máscaras de proteção facial em ambientes fechados a partir desta terça-feira (29).

A única exceção será em serviços de saúde de Curitiba, como unidades de saúde, hospitais, farmácias, clínicas, consultórios e laboratórios, bem como para pessoas que apresentem sintomas de doenças respiratórias.

“Esses são ambientes de circulação de pessoas com maior probidade de estarem adoecidas e com maior fragilidade de saúde, então ainda precisamos manter esse cuidado por mais um tempo”, explicou a secretária da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak.

A utilização das máscaras já não era mais obrigatória em espaços abertos desde dia 17 de março.

“Com muita alegria damos esse presente de aniversário para nossa amada Curitiba. No dia em que a cidade completa 329 anos vamos voltar a ver as ruas cheias de sorrisos”, explicou o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM).

A decisão da Prefeitura teve o suporte do Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal da Saúde, com base nos indicadores da Covid-19 na capital paranaense.

Os dados apontaram que na última semana houve queda na pontuação da bandeira amarela, de 1,63 para 1,43. Além disso, a média móvel de casos ativos caiu 65,3% e a de óbitos apresentou baixa de 50% na comparação com os últimos 14 dias.

Outro indicador positivo é a redução na taxa de internamento em UTI’s de Curitiba para casos de Covid-19. Atualmente a taxa de ocupação está em apenas 14% nesses espaços e em 24% nas enfermarias – para casos leves e moderados da doença.

“A máscara deixa de ser obrigatória em certos espaços, mas isso não quer dizer que é proibido o seu uso, bem pelo contrário, caso a pessoa se sinta desconfortável em um ambiente em que não é possível praticar o distanciamento ela pode usar a máscara”, prosseguiu a secretária.

Huçulak ainda recomenda que pessoas imunossuprimidas e que usuários do transporte coletivo, táxis e aplicativos mantenham a utilização das máscaras como forma de precaução à doença.

“Todos que quiserem continuar usando podem e devem fazê-lo, principalmente aqueles com condições de saúde mais vulnerável, a pandemia está mais branda, mas ela ainda não acabou”, finalizou Huçulak.

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