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Covid: média de mortes fica abaixo de 50 pela 1ª vez em mais de 900 dias no Brasil

Covid: média de mortes fica abaixo de 50 pela 1ª vez em mais de 900 dias no Brasil

É a primeira vez em 907 dias – desde 4 de abril de 2020, ainda no início da pandemia – que a média móvel de mortes fica abaixo de 50 no país.

UOL/Folhapress - quinta-feira, 29 de setembro de 2022 - 07:39

O Brasil registrou nesta quarta-feira (28) uma média móvel de mortes por Covid de 46. É a primeira vez em 907 dias – desde 4 de abril de 2020, ainda no início da pandemia – que esse número fica abaixo de 50 no país

Nas últimas 24 horas foram registradas 48 mortes por Covid e 8.800 casos da doença no Brasil.

Com isso, o país soma 685.978 vidas perdidas e 34.696.863 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da crise sanitária, decretada em 11 de março de 2020

A média móvel de mortes de 46 por dia representa uma redução de 32% na comparação com o dado de 14 dias atrás, indicando tendência de queda. Já a média móvel de casos está em 6.446 por dia (redução de 26% em relação a duas semanas)

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais

Piauí e Rio de Janeiro não atualizaram informações sobre casos e mortes nesta quarta-feira

Vacinação contra a Covid-19 no país

De acordo com o Ministério da Saúde, ao todo 181.632.398 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen, são 170.702.172 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen

Assim, o país já tem 84,55% da população com a 1ª dose e 79,46% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen

Até o momento, 103.981.605 pessoas já tomaram a terceira dose, e 30.400.703 a quarta

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

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