Coruja-diabo é resgatada com asa quebrada no Paraná
O animal foi encontrado por um morador na área urbana do município.
Uma coruja-diabo, da espécie Asio stygius, foi resgatada com a asa quebrada em Pitanga, cidade da região central do Paraná, por profissionais do Instituto Água e Terra (IAT). O caso aconteceu nesta quinta-feira (25).
De acordo com o IAT, o animal foi encontrado por um morador na área urbana do município, que acionou a equipe do órgão ambiental.
Após o primeiro atendimento, a ave foi levada para a Clínica Veterinária do Centro Universitário Integrado, em Campo Mourão, na região centro-oeste do Estado. A instituição de ensino mantém parceria com o IAT para atendimento e socorro de animais silvestres.
Após avaliação, foi decidido que a coruja permanecerá em tratamento até que possa retornar à natureza.
Esse é o quarto animal que passou pelo atendimento da regional de Pitanga neste mês. No dia 16, profissionais do IAT encaminharam para a clínica de Campo Mourão um filhote de coruja-buraqueira (Athene cunicularia), debilitado e que estava sob os cuidados de uma moradora da área rural. Já no dia 11, técnicos do órgão resgataram um macaco-prego (Sapajus nigritus) no terreno de uma rádio e soltaram um gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) em um local de floresta densa da região.
CORUJA-DIABO NÃO É AMEAÇADA DE EXTINÇÃO NO PARANÁ
A espécie Asio stygius é popularmente conhecida como coruja-diabo ou mocho-diabo. É distribuída principalmente nas regiões Sudeste e Sul do País e se alimenta de pequenos mamíferos, aves e insetos.
Ela pode ser facilmente identificada pela íris amarelada nos olhos e pelos dois tufos longos no topo da cabeça. Entre os olhos também apresenta uma mancha clara em formato de gota.
Além disso, o corpo do animal possui coloração com tons marrom-escuros e pretos, com peitoral cinza amarronzado. Atualmente no Paraná a espécie não é ameaçada de extinção.
O QUE FAZER COM ANIMAIS MACHUCADOS
Ao avistar animais feridos ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou a Polícia Militar do Paraná.
Se preferir, pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.