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Citado por Tite, Thiago Larghi é demitido por mais uma estupidez do Goiás

Citado por Tite, Thiago Larghi é demitido por mais uma estupidez do Goiás

O Goiás teve a sandice de demitir o técnico Thiago Larghi nesta segunda-feira (28), mesmo com a equipe estando invicta h..

Vinicius Cordeiro - segunda-feira, 28 de setembro de 2020 - 20:23

O Goiás teve a sandice de demitir o técnico Thiago Larghi nesta segunda-feira (28), mesmo com a equipe estando invicta há três jogos (dois empates e uma vitória).

O Esmeraldino está na zona de rebaixamento, mas isso justifica? Óbvio que não. O clube foi o primeiro a ter surto de covid-19 na temporada e chegou a ter mais de 15 desfalques nas primeiras rodadas. Me parece óbvio que isso refletiria no desempenho dentro de campo.

Larghi ficou 38 dias no Goiás, disputou seis jogos. Ele foi contratado para substituir Ney Franco, outra vítima do amadorismo do clube. Mesmo com inúmeros desfalques, Ney não chegou a disputar cinco rodadas do Brasileirão. Surreal.

Parece que a diretoria quer que o Goiás quer ver o clube na metade da classificação da Série A do dia para a noite.

Na semana passada, Tite deu uma excelente entrevista ao “Bem, Amigos” do SporTV. Em um desabafo sobre a falta de tempo aos treinadores no Brasil, o comandante da seleção brasileira citou Thiago Larghi.

Não é mágica. Varinha não é solução. Não é o Thiago que vai fazer o Goiás retomar as suas vitórias. Ele precisa de tempo, todo mundo precisa de tempo para desenvolver seu trabalho“, disse Tite.

Sobre os dirigentes, o técnico da seleção foi enfático: “que saibam suportar a pressão.  Fica muito fácil e cômodo pro dirigente falar que a culpa é do técnico, aí pega e “não tá tendo resultado, clima…”. Os grandes trabalhos são precedidos de pessoas profissionais que deem um tempo de execução do trabalho”, completou.

QUE THIAGO LARGHI ENCONTRE NOVO CLUBE LOGO

Em 2018, Larghi surgiu no cenário da elite do futebol brasileiro ao comandar o Atlético Mineiro. Foi interino após a demissão de Oswaldo de Oliveira no Galo, mas foi efetivado após o crescimento da equipe.

Foi demitido com 55% de aproveitamento após o presidente Sette Câmara e seus pares não gostarem da oscilação do time, algo perfeitamente plausível. Vale lembrar que o técnico foi colocado, ao lado de Maurício Barbieri, como as grandes “promessas” na classe naquela época.

Foram 22 meses entre a saída do Atlético e a ida ao Goiás. Espero que demore tanto para voltarmos a ver Larghi na Série A.

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